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segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Suspeito de sonegar R$ 400 milhões no RN 'será solto', diz secretário


CNH do empresário Edvaldo Fagundes de Albuquerque (Foto: Divulgação/PRF)CNH do empresário Edvaldo Fagundes de
Albuquerque (Foto: Divulgação/PRF)
Preso na noite deste sábado (8) portando ilegalmente uma arma de fogo de uso restrito da polícia, o empresário potiguar Edvaldo Fagundes de Albuquerque, de 51 anos  – suspeito de sonegar mais de R$ 400 milhões em impostos em território potiguar – permanece detido na cidade de Santa Inês, no Maranhão. Porém, ele deve ser solto já nas próximas horas. A informação é do secretário da Segurança Pública e da Defesa Social doRio Grande do Norte, Aldair da Rocha. Ao G1, o secretário disse que, apesar da ação da investigação, do bloqueio de mais de R$ 210 milhões pertencentes ao grupo liderado pelo empresário e da indisponibilidade de bens, não há mandados de prisão em aberto.
“Ele foi preso com uma arma e deve responder por este crime. Mas, acredito que no início da semana o juiz da cidade da Santa Inês irá estipular uma fiança e ele será solto. Aqui no estado, segundo a Polícia Federal, não há mandados de prisão expedidos contra ele”, Edvaldo Fagundes de Albuquerque foi detido na BR-222, próximo a Santa Inês. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), ele foi flagrado com uma pistola calibre PT-940, arma de uso restrito da polícia. Edvaldo dirigia uma caminhonete pela rodovia quando foi abordado pela PRF. Após revista, além da arma, foram encontradas nove munições intactas escondidas embaixo do tapete do motorista. Ao G1, o delegado Renato Fernandes disse que, como a acusação de sonegação fiscal está sob responsabilidade da Polícia Federal, o empresário vai responder apenas pelo crime de porte ilegal de arma no Maranhão, cuja pena pode variar de três a seis anos de prisão.
Em junho do ano passado, reportagem do G1 Rio Grande do Norte mostrou que a Justiça Federal  determinou o bloqueio de bens de 32 empresas e 29 pessoas ligadas ao empresário na cidade deMossoró e na região Oeste potiguar. Foi bloqueado o valor de R$ 212.517.491,77 em bens referentes à execução fiscal ajuizada pela União.