
Segundo decisão do juiz federal Bruno Savino, da 3ª vara da Justiça Federal em Juiz De Fora, o agressor foi diagnosticado com Transtorno Delirante Persistente. Com isso, ele não pode ser punido criminalmente e será internado em uma prisão.
O juiz também determinou que Adélio permaneça no Presídio Federal de Campo Grande até o julgamento da ação penal. O psiquiatra de defesa disse que o estabelecimento possui condições adequadas para realização do tratamento da patologia do réu.
Segundo a decisão, todos os profissionais médicos, entre peritos e assistentes técnicos, diagnosticaram o réu como portador de Transtorno Delilante Persistente. Até psiquiatra escolhida pela acusação do presidente concordou com a decisão.
As conclusões sobre a capacidade de entendimento do caráter ilícito da facada oscilaram entre a inimputabilidade e a semi-imputabilidade.
Como o diagnóstico é complicado, houve a necessidade de exames técnicos em duas datas distintas pelos peritos. Ainda foram executados exames complementares, como o Teste de Rorscharch e Eletroencefalograma.
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