Os povos indígenas são especialmente suscetíveis a vírus porque as nações atuais foram contactadas majoritariamente no século 20 e tiveram pouco contato biológico com patógenos com os quais a população não-indígena já lidou.
A taxa de mortalidade por doenças como a gripe é muito maior entre eles, afirma Azevedo, ex-presidente da Funai, pesquisadora da Unicamp e uma das cinco pessoas que assinam o estudo. Com um vírus mais agressivo, que é o caso do Sars-Cov-2, o resultado pode ter uma letalidade alta, segundo ela. Além disso, há uma dificuldade muito grande de acesso a itens que ajudam na prevenção da nova doença, como sabonete, máscara, álcool gel etc.