Segundo as investigações feitas pela Polícia Civil, a ex-secretária teria entabulado uma negociação com o fornecedor de medicamentos para que ele apresentasse proposta de preço impraticável, bem abaixo do valor de mercado, para fins de sair vencedor em licitação de pregão realizado pela prefeitura e assim continuar vinculado ao município, haja vista que era credor de uma dívida passada pelo fornecimento de medicamentos ainda não pagos e, logo, poderia pressionar o ente federativo municipal para quitar o débito contraído. Averiguou-se, pois, que o fornecedor saldaria gradativamente essa dívida com o fornecimento de medicamentos todavia em quantidade menor do que a discriminada nas faturas cobradas perante o financeiro da Secretaria de Saúde, recebendo o valor contratado como forma de abater o crédito que detinha contra o município.