Para encerrar a greve dos caminhoneiros de maio, o governo Michel Temer aceitou uma série de exigências, como a criação da tabela com preços mínimos do frete e redução do preço do diesel. O problema, segundo lideranças da categoria, é que a maioria das empresas descumpre a tabela e não sofre nenhuma punição, pois falta fiscalização da ANTT. “Pouquíssimas empresas pagam o piso mínimo, talvez uns 2%. O restante continua igual, paga o que quer”, afirma Ivar Luiz Schmidt, porta-voz do Comando Nacional do Transporte.
Agora, os caminhoneiros querem que a ANTT condicione a emissão do código identificador de operação de transporte (Ciot) ao cumprimento da tabela de piso mínimo do frete. Sem esse código, o caminhão não pode carregar a carga.