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quinta-feira, 26 de setembro de 2019

Paulo Coelho: Vou perder leitores, mas criticar Bolsonaro é compromisso histórico.

Tudo em torno de Paulo Coelho é superlativo. Do banheiro para visitas decorado com um quadro assinado por Andy Warhol ao elevador de vidro que vai da sala de estar ao enorme terraço sob os Alpes suíços. Dos mais de 325 milhões de livros vendidos e um bilhão de leitores em 150 países, ao recorde de escritor vivo mais traduzido do mundo e quase 50 milhões de seguidores em redes sociais. Da tortura a que foi submetido durante três meses, em 1974, à forma contundente como critica o governo brasileiro, em 2019.

"O esfacelamento daquilo que o nosso país representava."

"Um delírio."

"Um Brasil totalmente polarizado" que está "caminhando para o mesmo clima de terror" da ditadura.
Em seu apartamento, em Genebra, o escritor revelou o que pensa sobre Jair Bolsonaro e disse à BBC News Brasil estar cumprindo um "compromisso histórico".