Aqui deixo os parabéns para os organizadores e aos alunos, que tiveram a iniciativa e consciência, de ajudar nesta, mostrando que essa luta é de todos os Jardinenses.
E logo abaixo da foto deixo um lindo poema, escrito pela poetiza Jardinense, Lúcia Maria Dutra, este poema é um desabafo das águas do rio Piranhas, dizendo pra você e lhe fazendo um pedido.
A ÁGUA FALANTE
Eu sou umas das criaturas que Deus criou, todos sabem disso, será se sou tão importante para todos? E! Já fui !! Hoje sou para uns e outros não!
Sabem quando é que todos falam da minha importância? É quando há uma seca! Que a terra fica muito quente, eu fujo da superfície solar, tanto vou embora pelos homens, como pelo vento da seca! Fico no subsolo, é aí que os sofredores começam á perfurar o chão á minha procura e as vezes não me encontram-me, mas é isso mesmo. Ainda vai chegar o dia em que todos irão valorizar-me totalmente, hoje mesmo já estou sentindo na minha face um pouquinho disso, dou um belo exemplo pelo Rio Piranhas por onde eu passo, de vez em quando algumas pessoas fazem uma limpezinha em mim, eu acho tão legal! Oh! Oh! Naquele momento recebo um oxigênio tão maravilhoso naquele local de limpeza, Ah! Como eu respiro sossegada por alguns instantes, Hum! Hum! Ah! Onde estou se eu fosse bem preservada com muito amor! Eu não morreria fácil não! É muito triste quando quando não sou reconhecida por todos, porque quando estou morrendo ou morta! Até sem jeito faltando nas torneiras! Também morrem outras criaturas da natureza, como as plantas, os animais, e até o ser humano uma das criaturas mais perfeita do meu pai!
Atenção gente! Olhem para mim!!! Salve-me, eu não posso morrer!!! Eu sou vida pura, que salvo vidas!!!
Socorro!!! Socorro!!!
Autora: Lúcia Maria Dutra, (texto feito em homenagem ao dia internacional da água em 22/03/2000)