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sexta-feira, 15 de agosto de 2014

JARDIM DE PIRANHAS - MÍDIA LOCAL TORCE POR BATE BOCA NA CÂMARA

imagem ilustrativa
Fico observando diariamente como se comportam os intitulados "repórteres" da cidade de Jardim de Piranhas. Como já bem afirmei por diversas vezes que, em se falando com quem atua na cidade principalmente em blogs como eu, não são repórteres pois não há nenhuma formação acadêmica.
Mas, o principal disso tudo é a pessoa falar ou escrever expressando suas opiniões, onde eles próprios não seguem seus pensamentos ideológicos ou conceitos, seguem apenas o ditado popular ( FAÇA O QUE EU DIGO, MAS NÃO FAÇA O QUE EU FAÇO ).
Para melhor intender esse tipo de "imprensa", temos dois exemplos tirados ainda nessa quinta feira (14) onde foi publicado em um mesmo blog (que as vezes também são compartilhados em outros) se referindo as duas primeiras sessões do segundo período parlamentar da câmara de Jardim de Piranhas onde diz:

 Sessão de hoje na câmara vai pegar fogo
A sessão na câmara de vereadores de Jardim de Piranhas nesta quinta feira 14, vai pegar fogo. Na ultima semana, o embate entre Luis, Gute e Jarles Cavalcanti foi grande, obrigando o presidente a finalizar de imediato a sessão. (ouça o audio). A sessão pode ser acompanhada pela rádio Vale do Piranhas FM 87,9 ou pelo site da radio.

Logo após terminada a sessão veja a decepção:

Sessão desta quinta na câmara em Jardim de Piranhas não atingiu as expectativas

A serenidade foi mantida na sessão da câmara de vereadores de Jardim de Piranhas nesta quinta feira 14. Na sessão da semana passada o presidente da câmara prometeu ser grande o embate desta quinta mais não aconteceu. Ouvintes ficaram atentos ao pé do rádio para ouvir a sessão. Nada de anormal. 
Um vereador amigo deste blogueiro, contou que estava com discurso afiado na ponta da língua para rebater as provações do vereador Luis Macaco mas, como não foi provocado ficou calado.

Mas na sexta feira da semana passada dia após a primeira sessão, o titular desse mesmo blog criticava a atitude dos parlamentares dando sua opinião categórica sobre como deveria se comportar um vereador, e explicando a população qual é a obrigação, deveres dentre outras mais de um vereador em uma sessão.
Criticando as atitudes de alguns parlamentares onde em um determinado momento o debate saiu um pouco do que realmente deveriam estarem discutindo.

Mas então eu pergunto:

Se tanto critica quando os parlamentares fogem de discutir assuntos importantes relacionados a população e o município e leva o discurso para o bate boca politiqueiro, então porque torce para que se repita essas mesmas atuações para a sessão seguinte, e ainda faz questão de mostrar a decepção?

Será que isso tudo não passa da velha e triste hipocrisia? 

Autor: Vito D´Luck

O QUE É HIPOCRISIA?
hipocrisia é o ato de fingir ter crençasvirtudesideias e sentimentos que a pessoa na verdade não as possui. A palavra deriva do latim hypocrisis e do grego hupokrisis ambos significando a representação de um ator, atuação, fingimento (no sentido artístico). Essa palavra passou mais tarde a designar moralmente pessoas que representam que fingem comportamentos.
Um exemplo clássico de ato hipócrita é denunciar alguém por realizar alguma ação enquanto realiza a mesma ação.
O termo “hipocrisia” é também comumente usado (alguns diriam abusado) num sentido que poderia ser designado de maneira mais específica como um “padrão duplo”. Um exemplo disso, é quando alguém acredita honestamente que deveria ser imposto um conjunto de morais para um grupo de indivíduos diferente do de outro grupo.

Enterro dos corpos de Campos e mais três vitimas do acidente aéreo deve acontecer no domingo

RECIFE - O enterro do candidato do PSB à Presidência, Eduardo Campos, e de mais três vítimas do acidente aéreo em Santos deverá ser no domingo à tarde. Os corpos do ex-governador, do assessor de imprensa Carlos Augusto Ramos Leal Filho, do fotógrafo Alexandre Severo Gomes da Silva e do cinegrafista Marcelo de Oliveira devem chegar em Recife no sábado de manhã serão velados em uma tenda, que será montada na Praça da República, em frente do Palácio do Campo das Princesas, sede do governo de Pernambuco. O arcebispo de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido, celebrará a missa de corpo presente no domingo. Depois o corpo seguirá para o Cemitério Santo Amaro, em carro aberto do Corpo de Bombeiros.
A viúva de Carlos percol, Cecília ramos, disse que a família concordou em fazer o velório de forma coletiva. Segundo Cecília, as famílias das outras vítimas também concordaram com o velório em conjunto.
- O velório vai ser coletivo. Todos concordaram - disse ela, que está na casa da família de Campos, em Recife.

Os familiares do candidato à Presidência da República Eduardo Campos, que morreu na quarta-feira em acidente aéreo, condicionaram a liberação do corpo com a dos demais mortos no jatinho particular, informou o colunista do Globo, Merval Pereira. Em conversa com o primeiro vice-presidente do PSB, Roberto Amaral, a viúva do pesebista, Renata, disse que aceitaria a liberação dos restos mortais sem maiores análises para o enterro de Campos, mas que não quer que isto aconteça sem que o mesmo ocorra com os outros seis que morreram no voo.

O prefeito de Recife, Geraldo Júlio, informou que o horário do enterro só será definido após a confirmação da liberação dos corpos, o que deve acontecer até sábado.
Bastante emocionada, a viúva de Percol disse que tanto ele como Eduardo viviam momentos de muita felicidade. Disse ter falado com o marido na madrugada da tragédia e que ele demonstrava alegria com os rumos da campanha. Cecília contou que se mudou para São Paulo há 10 dias para ficar mais perto do marido, mas que não conseguiu passar nenhuma noite com ele devido às viagens. A primeira seria justamente no dia da tragédia, quando a agenda de Campos terminava na capital paulista.

Durante toda a quinta-feira, familiares recebem as visitas de amigos e políticos em casa. Os visitantes salientam que a esposa de Campos, Renata, e os cinco filhos do casal, ainda que abalados com a tragédia, estão serenos.
FILHO DE CAMPOS FALA EM MANUTENÇÃO DO LEGADO DO PAI NA POLÍTICA
Um dos primos de Eduardo Campos, Joaquim Pinheiro, disse que os filhos do ex-governador estão reagindo com "firmeza" e que o filho homem mais velho, João Henrique Campos, 20 anos, apesar do luto, falou da manutenção do legado de Campos na política.
- João disse que perdeu um pai e um líder, mas que tem de dar um jeito de que a bandeira dele não caia, para que os ideais dele sejam o futuro do país - relatou Joaquim.

O primo de Campos disse que o clima ainda é de "perplexidade" com a perda e que a família está tentando entender o que aconteceu e ajudar uns aos outros "para procurar não perder o chão". Joaquim esteve com Campos pela última vez no sábado, no Crato (CE), na festa de aniversário de 90 anos de sua mãe, tia-avó do candidato. Segundo o parente, Campos teria dançado boa parte da noite com a filha Maria Eduarda e a esposa Renata.

O ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) José Múcio afirmou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva falou por telefone com a viúva. Múcio destacou a grande relação de amizade entre Lula e Campos e disse que nesse período de afastamento político dos dois fazia uma ponte para que eles mantivessem contato.

O procurador-geral de Justiça de Pernambuco, Agnaldo Fenelon, afirmou que Campos foi um exemplo de gestor público para o estado e que o seu legado deve ser seguido. Segundo Fenelon, os familiares estão muito sentidos e conversando pouco com as visitas.
- O luto é interminável para a família e para Pernambuco. Eduardo Campos era um exemplo de gestor público. Fica agora o seu legado para ser seguido, com um estado que está crescendo a cada dia. A família é muito forte, mas é um momento de silêncio e sentimento. A dor nos olhos e nos abraços que eles dão é muito grande - pontuou.

Na foto em família, Eduardo Campos com a mulher, Renata, os cinco filhos e a mãe, Ana Arraes - Reprodução/Instagram
Motorista da família Arraes desde 1971, Everaldo Procópio, que atualmente era assessor de Eduardo Campos, também lamentou a perda.
- Vivi minha vida toda com eles, deixei tudo para viver com eles - comentou.

Do lado de fora da casa, um eleitor de Eduardo homenageou o candidato com uma gravação da música “Madeira que cupim não rói”, de Capiba. A canção, uma espécie de hino da esquerda pernambucana, encabeçada pelo PSB, era a predileta do escritor Ariano Suassuna, tio da mulher de Campos. O escritor, que se engajou nas campanhas de Miguel Arraes e Eduardo e faleceu no mês passado, sempre puxava essa música nas concentrações de eventos políticos.
- Vim aqui fazer essa homenagem ao guerreiro batalhador. Eduardo, sei que você está me ouvindo, Pernambuco toda está chorando. Que sua família continue o seu trabalho -declarou Pedro Roberto Salada.

'EU GANHEI UM IRMÃO E AGORA O PERDI'
Mais cedo, o prefeito de Recife, Geraldo Julio, e do presidente do PSB pernambucano, Sileno Guedes visitaram a família. Muito emocionado, o prefeito da capital, que esteve com a família de Campos até as 2h da noite anterior, comentou o clima de perda.
— A dor é muito grande. Eduardo não é só um líder político, é o maior líder político que já conheci. Ele é uma figura humana maravilhosa. Eduardo, grande pai, marido, irmão, amigo, uma pessoa realmente iluminada, muito diferenciada. Uma tragédia muito impactante, e com apenas 49 anos — disse Geraldo Julio.
A eleição do prefeito em 2012 foi uma façanha eleitoral comandada por Eduardo Campos. O então governador de Pernambuco decidiu apostar em seu secretário do Desenvolvimento, que nunca havia concorrido a uma eleição. Com o apoio de Campos, Geraldo Julio foi eleito no primeiro turno. O prefeito trouxe uma mensagem de agradecimento da família de Campos.

Mães veem filhos morrerem a tiros em Mossoró; dois são executados

Corpos das vítimas, mortas dentro de suas casas, foram levados para o Instituto Técnico-Científco de Polícia (Itep) (Foto: Marcelino Neto/G1)Corpos das vítimas, mortas dentro de suas casas, foram levados para o Instituto Técnico-Científco de Polícia (Itep) (Foto: Marcelino Neto/G1)
Dois homens foram assassinados na madrugada desta sexta-feira (15) em Mossoró, cidade da região Oeste potiguar. Nos dois casos, segundo a Polícia Militar, eles foram executados a tiros, dentro de suas próprias casas, e na frente de suas famílias. As mães das vítimas estavam presentes no momento dos crimes e viram os filhos morrerem.
O primeiro homicídio aconteceu na Rua Jorge Alves da Silva, no loteamento Santa Helena.  Francimar Cortez da Silva, de 25 anos, estava dormindo em uma rede quando os criminosos entraram na casa e o mataram com tiros de escopeta calibre 12.
Ainda de acordo com a polícia, a mãe de Francimar contou que os assassinos quebraram a porta da frente e invadiram a casa dizendo que eram policiais. 
No segundo caso, a vítima foi identificada como Genildo Carneiro de Morais, de 32 anos. Segundo perícia do Instituto Técnico-Científico de Polícia (Itep), ele levou cinco tiros de revólver. A vítima estava no quarto de casa, com a mãe e o filho dele, quando foi baleado. O crime aconteceu na Rua Mestre Jorge do Rosário, no Conjunto Novo.
A mãe de Genildo revelou à polícia que os criminosos são três pessoas, sendo uma delas uma mulher. Assim como no primeiro crime, a porta da frente da casa foi arrombada. Mãe e neto nada sofreram.
A Polícia Militar ainda realizou diligências na tentativa de encontrar os suspeitos. Em ambos os assassinatos, ninguém foi preso.

Eduardo Campos: A dor particular da família de um homem público

RECIFE — No fim do dia de quinta-feira, o movimento na casa da família Campos estava intenso. Eram muitos os familiares, amigos e políticos que acompanharam desde sempre a trajetória de Eduardo Campos e queriam estar perto de “dona Renata”, como ele chamava a mulher, e dos cinco filhos do casal. O ambiente era dolorido e, em quase todos os rostos, olhos marejados e expressões de consternação. Eram dezenas de pessoas reunidas na parte externa, divididas entre a varanda e a área arborizada ao redor da piscina. Quase todas de pé. Em torno do bebê Miguel, filho caçula do casal, que passava de colo em colo, estavam os únicos sorrisos visíveis na casa.
Dona Renata surpreendia a todos. Talvez por ainda não ter realizado a perda tão inesperada, ela se mostrava forte, até leve, andando entre as pessoas e conversando com os que lhe procuravam para apresentar condolências. Não caiu em prantos publicamente, apesar do olhar avermelhado, que carregava ainda na noite de ontem, de quem está sentindo a dor como uma força constante. Às vezes, parecia ser ela quem tranquilizava seus interlocutores. Ela contou sua última conversa por telefone com o marido: haviam falado sobre o perfil das possíveis primeiras-damas, ela e Letícia Weber, mulher de Aécio Neves, que havia sido publicado no GLOBO no dia do acidente.
Renata estava já no avião, embarcando do Rio de Janeiro para Recife, na manhã de terça-feira, quando recebeu o telefonema de Eduardo. Ele brincou:
— Olhe, você saiu no jornal!
Ela, espirituosa, respondeu:
— Ah, é? E você, escapou? — pergunta que costumava fazer sempre que a família sabia que sairia uma reportagem sobre o marido.
Eduardo retrucou:
— Disseram lá que você manda em mim!
Dona Renata riu e pediu que ele lhe enviasse uma cópia do texto. Desligou o telefone e voou. Quando desembarcou em Recife, ligou o aparelho e a primeira mensagem que entrou foi a foto reproduzindo a reportagem. Também foi a última mensagem que recebeu do marido.
Ontem, ela contava essa história como se fosse mais uma conversa trivial e não a última entre marido e mulher.
— Não estava no script — concluiu Renata, repetindo uma expressão que vem usando a muitos que se aproximam para consolá-la.
Conselheira de Eduardo
Nesse momento, chegou outra viúva, que permaneceu em um abraço com Renata que durou mais que alguns minutos. Era Eliane Aquino, a mulher do ex-governador de Sergipe, Marcelo Déda, falecido em decorrência de um câncer no final do ano passado. Campos e Déda eram amigos. Assim como Renata, Eliane também tem um filho pequeno com síndrome de Down e citou as semelhanças entre a história que se abateu sobre as duas:
— Os dois eram nordestinos, tão jovens, morreram em São Paulo e nos deixaram filhos especiais. Me disseram que um dia eu ia entender o porquê da vinda do meu filho. Você também, Renata.
Renata respondeu que um padre também lhe havia feito essa afirmação. E lembrou que o batizado do filho Miguel aconteceu em uma igreja pequenina, exatamente um mês antes do acidente de Eduardo:
— Eu sabia que ele seria eleito e não queria um batismo grande, de filho de presidente.
Renata é uma mulher discreta, de bastidores, conselheira fundamental de Eduardo, mas que deixava a ele a atuação na linha de frente. Outra frase que ela tem dito aos amigos nas conversas ao redor da piscina e na área externa da casa, onde estão concentradas as visitas, é sobre a paixão de Eduardo pela política:
— A política para ele não era só trabalho, era também um hobby.
Os quatro filhos mais velhos estão sentidos. Mas, talvez confortados na fortaleza da mãe, aguentam firme o momento. Causa surpresa perceber que, tão jovens, seus olhares sustentam serenidade. Em meio ao furacão de mudanças, o homem mais velho, João Henrique, de 20 anos, comentou com colegas que um grande desejo e preocupação da família nesse momento é encontrar o relógio e o cordão de ouro com medalhinhas que Eduardo carregava sempre. As medalhinhas foram sendo acumuladas ao longo da vida do político e têm um valor sentimental imenso para a família, apreensiva com a possibilidade de não conseguir resgatar dos escombros esse fragmento de lembrança.
José Henrique, de 9 anos, o filho caçula até a chegada de Miguel, parece ainda não entender bem o que está ocorrendo. Ele anda entre os irmãos e os amigos, depois vai para o colo da mãe. Abraça Renata, fala algo em seu ouvido, afunda a cabeça em seu peito e depois sai, sem aparentar ter chorado. João e Pedro, o filho do meio, de 18 anos, ficam orbitando perto da mãe e dos amigos e namoradas que vieram dar forças. A menina, Maria Eduarda, de 22 anos, tem lágrimas nos olhos, mas consegue sorrir ternamente sempre que conversa com alguém.
APOIO A OUTRA VIÚVA
No início da noite, a jornalista Cecília Ramos, esposa do assessor de Eduardo, Carlos Percol, que também estava no voo, chegou à residência. Muito jovem, recém-casada, Cecília mostrava seu luto com um vestido preto e choro constante. Coube a Renata, que usava calça jeans e uma bata branca, consolá-la. Assim que a viu chegar, a anfitriã dirigiu-se à entrada da casa e abraçou sua companheira de tragédia. Cecília foi se acalmando, e logo começou a missa em homenagem aos maridos e demais vítimas do acidente. Foram os filhos que fizeram as leituras na celebração, na varanda da casa. João foi encarregado pelo Padre Luciano Brito de ler um trecho do Livro de Jó, que fala sobre vida eterna.
O diretor de cinema Guel Arraes, tio de Campos, também aparentava estar muito sentido com a morte do sobrinho. A um grupo, dizia que Eduardo seria “insubstituível” na política:
— O Eduardo tem uma personalidade muito própria. Ele é neto do Miguel Arraes, foi muito próximo do Lula, e podia simplesmente ter imitado um dos dois. Mas não, ele tem uma personalidade brilhante, muito própria. Nem o sobrenome Arraes ele usou, adotou o Campos, só dele.
A mãe de Eduardo, Ana Arraes, externava de forma mais visível sua dor. Chorava bastante e era confortada pelos amigos. Padre Pedro Rubens, reitor da Universidade Católica de Pernambuco, que se dizia contagiado pela disposição política de Eduardo e foi prestar sua homenagem ao ex-governador, resumiu o sentimento, ainda incompreensível:
— É uma saudade do futuro.


Ala do PSB resiste a candidatura de Marina Silva

Segundo a Folha de São Paulo, Iintegrantes da executiva do PSB reconhecem, em maioria, que há um clima favorável para que a ex-senadora Marina Silva assuma a candidatura da sigla à Presidência. A posição, entretanto, não é unânime, e mesmo os entusiastas admitem que ela enfrentará problemas se for mesmo a candidata. Quase todos reconheceram que é imperativo dar continuidade ao projeto capitaneado por Eduardo Campos, mas enxergam fragilidades nas relações entre a ex-senadora e a sigla.

Família de Eduardo Campos quer candidatura de Marina Silva

Marina Silva PSB
Principal herdeira do espólio político de Eduardo Campos, sua mulher Renata quer, segundo amigos e aliados, ver Marina Silva representando a família na cédula eleitoral como cabeça de chapa.
O único irmão de Eduardo, Antônio Campos, foi o primeiro integrante da família a se pronunciar publicamente a favor de Marina.Informou nesta sexta-feira (15), a Folha de São Paulo. Foto: FolhaPress.

TSE nega pedido para adiar horário eleitoral

presidente do TSE
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Dias Toffoli, indeferiu pedido apresentado pelo PV e seu candidato a presidente, Eduardo Jorge, para o adiamento por três dias do início do horário eleitoral gratuito no rádio e na TV, que começa na próxima terça-feira (19).
A sigla e o candidato solicitaram o adiamento em razão do acidente aéreo que vitimou o candidato a presidente Eduardo Campos (PSB) e equipe. Em sua decisão, o presidente do TSE destaca que, “não há como postergar o início da propaganda gratuita, pois a matéria é estabelecida pela legislação eleitoral e não por ato de vontade da Justiça Eleitoral”.

O treinamento do TRE para 33 servidores de Zonas Eleitorais do Estado

TRE treinamento 2014
E nesta sexta-feira (15), no Centro de Treinamento do TRE, 33 servidores das Zonas Eleitorais do Rio Grande do Norte estão sendo treinados pela Secretaria de Tecnologia da Informação nos sistemas eleitorais e sua operação ao longo das diversas fases do processo eleitoral.
Desde atividades no Sistema ELO (agregações, mesas de justificativa eleitoral, seções com áudio, alocações provisórias), passando pelos processos de trabalho Geração de Mídias, Carga de Urnas, Transmissão e Totalização de Resultados, até os procedimentos pós-eleição. Foto: Divulgação.

Ao lado de Isaías Cabral, Walter Alves prestigia festa da padroeira de Acari

Walter em Acari
O deputado Walter Alves, candidato a federal pelo PMDB, prestigiou nesta quinta-feira (14) da festa de Nossa Senhora da Guia em Acari, padroeira do município.
Ao lado do prefeito Isaias Cabral (PMDB), que já declarou apoio a candidatura de federal, Walter participou da novena da santa e da festa de rua. Foto: Marcius Valerius.

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Eduardo Campos é entrevistado no Jornal Nacional - Ontem.


O Jornal Nacional dá sequência, hoje, à série de entrevistas com os principais candidatos à Presidência, em que nós abordamos questões polêmicas das candidaturas e o desempenho deles em cargos públicos. Lembrando que o Bom Dia Brasil e o Jornal da Globo também receberão os candidatos nas próximas semanas.
O tempo total da entrevista de hoje é de 15 minutos, dos quais nós reservamos o último minuto e meio para que o candidato fale resumidamente sobre os projetos que ele considera prioritários se for eleito.
O sorteio acompanhado por assessores dos partidos determinou para a hoje a presença do candidato do PSB, Eduardo Campos.
Patrícia Poeta: Boa noite, candidato.
Eduardo Campos: Boa noite, Patrícia. Boa noite, Bonner. Boa noite a todos que estão nos assistindo.
Patrícia Poeta: Então o tempo começa a ser contado a partir de agora. Candidato, vamos começar a entrevista com a lista de alguma promessas que o senhor já fez, eu anotei algumas delas: escola em tempo integral, passe livre para estudantes do ensino público, aumento dos investimentos em saúde para 10% das receitas da União, manutenção do poder de compra do salário mínimo e multiplicar por 10 o orçamento da segurança. Tudo isso significa aumento dos gastos públicos. Mas o senhor também promete baixar a inflação atual para 4% em 2016, chegando até 3% até 2019. E isso, segundo economistas, exige cortar pesadamente gastos públicos. Ou seja, essas promessas se chocam, se batem. Qual delas o senhor não vai cumprir?

Eduardo Campos: Patrícia, na verdade, só há uma promessa, que é melhorar a vida do povo brasileiro. A sociedade brasileira tem apresentado na internet, nas ruas, uma nova pauta, que é a pauta da educação, da melhoria da assistência da saúde, que está um horror no país, a violência que cresce nos quatro cantos do país. Nós temos que dar conta de melhorar a qualidade de vida nas cidades onde a mobilidade também é um grave problema. E tudo isso em quatro anos.  Nós estamos fazendo um programa de governo, ouvindo técnicos, a universidade, gente que já participou de governo. E é possível, sim. Nós estamos fazendo conta, tem orçamento. Eu imagino que muitas vezes as pessoas dizem assim: ‘Houve uma reunião do Copom hoje e aumentou 0,5% os juros’. E ninguém pergunta da onde vem esse dinheiro. E 0,5% na Taxa Selic significa 14 bi. O passe livre, que é um compromisso nosso com os estudantes, custa menos do que isso. Então, nós estamos fazendo contas para, com planejamento, em quatro anos trazer inflação para o centro da meta, fazer o Brasil voltar a crescer, que esse é outro grave problema, o Brasil parou. E o crescimento também vai abrir espaço fiscal. Tudo isso com responsabilidade na condução macroeconômica. Banco Central com independência, Conselho Nacional de Responsabilidade Fiscal, gente séria e competente governando. Fazendo a união dos competentes, dos bons, o Brasil pode ir muito mais longe.


Patrícia Poeta: Agora, candidato, o senhor então está querendo dizer que pretende deixar de gastar aqui, para gastar ali. Mas isso não significa, necessariamente, cortes pesados. Não são cortes. Então, os economistas dizem que para combater a inflação seria necessário isso: cortes severos mesmo. Como é que o senhor pretende fazer isso?

Eduardo Campos: Olha, a inflação não pode ser combatida só com a taxa de juros, como vem sendo feita no país. É preciso ter coordenação entre a política macroeconômica monetária, a política fiscal, mas é preciso também ter regras seguras. As regras que mudam a todo dia no Brasil muitas vezes fazem com que o preço do dinheiro suba, o chamado Custo Brasil. A falta de logística que encarece o produto que vem do mundo rural, da própria indústria, a falta de ferrovia, de rodovia, que o Jornal Nacional mostra tantas vezes aqui, de portos, encarece o país. Então, o Brasil precisa enfrentar a inflação, porque ela está corroendo o salário. As pessoas estão percebendo, quem está nos assistindo tem percebido que o salário não dá para o mês inteiro. Os aposentados, os assalariados, os que vivem por conta própria do seu esforço percebem. O compromisso um com o centro da meta da inflação e a retomada do crescimento.

Patrícia Poeta: Então, o senhor não acha que seria justo dizer para o eleitor que o próximo ano será um ano difícil, duro, com remédios mais amargos?

Eduardo Campos: É, o ano difícil está sendo já esse, Patrícia. Porque a gente vai ter um crescimento de -1%. O Brasil está perdendo...

Patrícia Poeta: Sem aumento da tarifa.

Eduardo Campos: É, o Brasil perdeu de 7 a 1 dentro do campo de futebol, na Copa, e está perdendo também de 7 a 1 fora do campo. Porque é sete de inflação, com a presidenta guardando na gaveta dela, para depois da eleição o aumento da energia e o aumento do combustível, mesmo assim, com menos de um de crescimento.

Patrícia Poeta: Mas vai ser um ano difícil, o próximo ano, candidato?

Eduardo Campos: Eu acho que vai ser um ano que nós vamos terminar melhor do que o ano de 2014. Porque nós vamos enfrentar os problemas. A pior coisa na vida de uma pessoa, de uma família e de um governo é a gente ficar escondendo os problemas e não tendo coragem e humildade de dizer: ‘Ó, estamos com problemas. Vamos resolver o problema?’. Nós estamos com um problema, por exemplo, na questão da energia. Não seria muito melhor dizer: ‘Ó, choveu menos do que deveria, não investimos tanto’. Por que a gente não criar todo um esforço de eficiência energética, como a Europa está fazendo? Premiar quem faz as mesmas coisas, seja na indústria, no comércio, em casa, com menos energia.


William Bonner: Vamos mudar de assunto. O senhor se articulou com o ex-presidente Lula e com partidos políticos para eleger a sua mãe, a então deputada federal Ana Arraes, ministra do Tribunal de Contas da União. O senhor considera isso ético? Não foi uma forma de nepotismo?


Eduardo Campos: Veja, Bonner, se a nomeação fosse minha, se dependesse da minha nomeação enquanto governador, seria nepotismo, e eu quero te dizer que eu fui o primeiro governador a fazer a lei do nepotismo no estado de Pernambuco. Ela, Ana, era funcionária pública de carreira por concurso da Justiça, elegeu-se deputada por duas vezes, com votações crescentes, fez mandatos respeitáveis. A Câmara foi chamada a eleger um parlamentar para uma vaga no Tribunal de Contas, ela se candidatou, outros deputados se candidataram, como o ex-presidente da Câmara Aldo Rebelo. Ela disputou uma eleição com vários deputados, ela foi a única mulher que ganhou no voto, com a votação muito grande, e foi ser ministra e tem feito um trabalho como ministra do Tribunal de Contas que todos reconhecem como trabalho digno, sério.

William Bonner: Certo, mas o que eu estou colocando em questão não são os méritos da sua mãe, não se trata disso, a questão é: o senhor ter usado o seu prestígio, o seu poder para se empenhar pessoalmente num trabalho de catequese, numa campanha para que um parente seu ocupasse um cargo público e vitalício. O senhor acha que isso foi um bom exemplo para o país?

Eduardo Campos: Olha, na hora que ela saiu candidata com apoio do meu partido, se fosse uma outra pessoa, eu teria apoiado. Por que eu não apoiaria ela que tinha todos os predicados, tanto é que pode registrar a sua candidatura, pode fazer a disputa. Eu nem votei, Bonner, porque eu não era deputado. Eu, simplesmente, torci na hora em que ela se candidatou para que ela ganhasse e ela tem feito um trabalho no Tribunal de Contas que tem o reconhecimento, inclusive, do corpo técnico do Tribunal.

William Bonner: O seu empenho pessoal, o senhor não vê nada de errado no seu empenho pessoal nesta eleição?

Eduardo Campos: Não.

William Bonner: Ok.

Patrícia Poeta: Ainda nesse ponto, candidato, o senhor indicou um primo seu e um primo da sua mulher para trabalhar no TCE, que é o órgão responsável por fiscalizar as contas do estado, quando o senhor era governador de Pernambuco. Como é que fica a isenção nisso?

Eduardo Campos: Na verdade, eles se candidataram na Assembleia Legislativa em vagas que eram próprias da Assembleia Legislativa. Um deles e um outro foi indicado, como ele foi desembargador eleitoral, tinha todos os predicados jurídicos para fazer exatamente esse pleito e foi votado pela Assembleia Legislativa.

Patrícia Poeta: Mas foram indicados pelo senhor?

Eduardo Campos: Não. O Marcos Loreto...

Patrícia Poeta: Para julgar suas contas.

Eduardo Campos: Não, para julgar minhas contas, não. Eles foram indicados para vaga no Tribunal de Contas. Um pela Assembleia Legislativa, não há nenhuma indicação, a vaga era da Assembleia, pessoas podiam se candidatar e ele não estava impedido por lei de se candidatar. E, um outro, que foi indicado na vaga do Executivo respeitando a legislação em vigor.

Patrícia Poeta: Então, o senhor, não vê conflito nisso. Se o senhor fosse eleito presidente hoje, o senhor manteria esse comportamento no governo federal, sem dúvidas?

Eduardo Campos: Não, eu acho que a gente precisa, na verdade, sobretudo agora que vamos ter cinco vagas no Supremo Tribunal Federal, o Brasil precisa fazer uma espécie de comitê de busca, o que é feito para os institutos de pesquisa, juntar notórias, pessoas com notória especialidade e conhecimento para fazer ao lado do presidente a seleção de pessoas que vão para esses lugares vitalícios. Aliás, eu acho que o Brasil deve fazer uma reforma constitucional para acabar com esses cargos vitalícios que ainda existem na Justiça, é preciso ter os mandatos também no Poder Judiciário, coisa que existe em outras nações do mundo, de maneira a oxigenar os tribunais e garantir que esse processo de escolha seja um processo mais impessoal.


William Bonner:  Candidato, o senhor tem procurado apresentar o discurso de um gestor moderno, de um gestor favorável ao empreendedorismo privado, mas o fato é que, logo depois do anúncio da sua aliança com Marina Silva, Marina fez restrições ao agronegócio, que é um setor que tem sustentado a economia brasileira em muitos anos. Como é que o senhor pretende resolver esta contradição dentro da sua chapa?


Eduardo Campos: Olha, com diálogo, Bonner. Mostrando exatamente que Marina não tem nada contra agronegócio ou contra indústria ou contra o desenvolvimento econômico. O que Marina defende e eu defendo também, e a sociedade brasileira quer ver hoje, é que nós temos que ter desenvolvimento com respeito ao meio ambiente e com inclusão. Esse é um conceito que no século passado parecia que disputava: ou se tem desenvolvimento ou se tem respeito à natureza. E, hoje, o mundo todo bota numa equação só, tenta efetivamente conciliar desenvolvimento com proteção da natureza e com inclusão das pessoas mais pobres.

William Bonner:  Claro, candidato. Mas eu acho que eu preciso ser um pouco mais específico sobre a contradição a que eu me referi. Vamos falar da reforma, da votação do Código Florestal. Assunto importantíssimo. Na votação do Código Florestal, o seu partido aprovou, quase que por unanimidade. E o grupo político de Marina Silva teve uma posição rigorosamente oposta. Marina chegou a dizer que o Código Florestal representava um retrocesso de 20 anos. A questão é: como é que o eleitor pode se convencer da coesão da sua chapa, se os dois candidatos têm visões tão opostas, tão antagônicas em relação a esse assunto?
Eduardo Campos: Absolutamente. Nós temos uma visão, uma aliança, que não é feita em cima da minha opinião, da opinião de Marina. Em cima de um programa, de um programa que tem a participação da academia brasileira, de diversos estudiosos, cientistas, militantes do movimento social, que têm nos ajudado a construir um programa, que vai ser lançado nos próximos dias, exatamente para não ter uma coisa de uma aliança pessoal, uma aliança de personalidades, mas uma aliança de pensamentos.
William Bonner: Mas eu apresentei um caso concreto, em que houve posições bem diferentes. Um dos dois lados cedeu em relação a esse assunto para chegar a um consenso?
Eduardo Campos: Neste caso, em particular, eu defendi as posições de Marina. Na nossa bancada, ela rachou, na verdade. Teve muita gente que era ligado a estados onde o agronegócio tinha mais expressão que não votou com a orientação partidária, mas eu defendi a posição que foi representada por Marina.
William Bonner: Só dois votos do seu partido foram contrários.
Eduardo Campos: Exatamente. E eu me coloquei solidário à posição dela.
Patrícia Poeta: Ainda sobre coerência. O senhor e o seu partido foram colaboradores próximos do então presidente Lula. O senhor, inclusive, foi ministro em 2005 do governo dele, exatamente quando o escândalo do Mensalão veio a público e o senhor não deixou o cargo. O senhor só se afastou do governo Dilma quase três anos de um mandato de quatro. Foi no fim do ano passado. O que que o senhor diria aos críticos que afirmam que o senhor abandonou todos esses anos de colaboração a Lula e Dilma pela ambição de ser presidente da República?
Eduardo Campos: Não se trata de ambição. Se trata de um direito, numa democracia qualquer partido pode lançar um candidato, pode divergir.  Porque você apoiou, você não está condenado a apoiar quando você já não acredita, quando você já não vê, não se representa naquele governo.
Patrícia Poeta: Mas o senhor levou quase três anos de um mandato de quatro para sair do governo, para deixar de apoiá-lo, não é tempo demais?
Eduardo Campos: Se você for ver, isso aconteceu antes. Já em 2012, nas eleições de 2012, nós já enfrentamos o PT em várias cidades, inclusive no Recife. Quando a presidenta apoiou o Renan e o PMDB para Câmara, Renan para o Senado, o PSB já apoiou outros candidatos. Nós já vínhamos num processo de afastamento claro do governo. Por quê? Porque esse governo é o único governo que vai entregar o Brasil pior do que recebeu. Nós vamos estar pior na economia, pior na questão da violência, pior na logística, pior na relação externa com o resto do mundo. Ou seja, e aí nós estamos oferecendo um caminho para que o Brasil volte a crescer.
Patrícia Poeta: Mas o senhor apoiou durante mais de 10 anos esse governo. O que que aconteceu neste meio do caminho?
Eduardo Campos: O que aconteceu é que aquilo que foi prometido, que o Brasil ia corrigir os erros e aprofundar as mudanças, não aconteceu. Tantas pessoas que votaram na Dilma e se frustraram, tantas pessoas que estão nos assistindo que viram agora um governo que valoriza no seu centro a velha política, um governo que deixou a inflação voltar, um governo que está fazendo derreter os empregos. Agora, o que o povo quer é alguém que dê solução a isso. E eu e Marina entendemos que para dar solução a isso é fundamental um novo caminho. Porque PSDB e PT há vinte anos governam o país. Se a gente quer chegar a um novo lugar, a gente não pode ir pelos mesmos caminhos.
William Bonner: Candidato, chegou aquele momento em que o senhor agora se dirige ao eleitor para expor aqueles projetos que o senhor consideraria prioritários caso eleito.
Eduardo Campos: Eu queria ter a oportunidade de falar com você de todo Brasil. Eu governei o estado de Pernambuco por duas vezes. Fui reeleito com 83% dos votos e deixei o governo com mais de 90% de aprovação. Governei com pouco, porque governei um estado do Nordeste brasileiro com muita pobreza, e botei o foco naqueles que mais precisam. Então, aprendi a fazer mais com menos. Agora, ao lado da Marina Silva, eu quero representar a sua indignação, o seu sonho, o seu desejo de ter um Brasil melhor. Não vamos desistir do Brasil. É aqui onde nós vamos criar nossos filhos, é aqui onde nós temos que criar uma sociedade mais justa. Para isso, é preciso ter a coragem de mudar, de fazer diferente, de reunir uma agenda. É essa agenda que nos reúne, a agenda da escola em tempo integral para todos os brasileiros, a agenda do passe livre, a agenda de mais recursos para a saúde, a agenda do enfrentamento do crack, da violência...
Patricia Poeta: Ok.
Eduardo Campos:  O Brasil tem jeito. Vamos juntos. Eu peço teu voto.

Patricia Poeta: Acabou o tempo, candidato. Obrigada pela sua participação. Amanhã, a entrevista será com a candidata do PT à reeleição, Dilma Rousseff.

Imprensa internacional repercute morte de Eduardo Campos

BBC
Menos de uma hora após a confirmação da morte do candidato à Presidência pelo PSB, Eduardo Campos, a imprensa internacional já repercutia a notícia. Na manchete de seu site, o jornal “Financial Times” destacava: “morte de Eduardo Campos em acidente de avião muda a eleição”. O diário britânico ressaltou que a tragédia terá consequências “nas eleições mais disputadas do país em mais de uma década”.
O espanhol “El País”, também na primeira página do site, estampava que “o avião caiu sobre uma casa em Santos, São Paulo”. Já o site do argentino, “La Nación”, destacou o desempenho de Campos, citando seu respaldo de 10% das intenções de voto nas eleições presidenciais de outubro. No site do francês “Le Monde”, era a segunda principal notícia em destaque: “Eduardo Campos era um dos principais adversários da presidente Dilma Rousseff nas eleições de outubro”.

Além de Campos, assessores e pilotos integram lista de mortos

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Eduardo Campos morre aos 49 anos e em plena disputa pela Presidência da República

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Eduardo Campos, 49 anos, candidato para a presidência pelo PSB, morreu na manhã desta quarta-feira (13) após acidente aéreo na cidade de Santos, em São Paulo. Estavam na aeronave o candidato, a esposa e mais oito pessoas. Todos foram encaminhados para a Santa Casa de Santos, mas não houveram sobreviventes.  Marina Silva não se encontrava no voo.
Campos tinha uma entrevista marcada com uma emissora local, e não houve mais contato com o candidato após as notícias do acidente. A aeronave Cessna 560XL, prefixo PR-AFA, decolou do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, com destino ao aeroporto de Guarujá (SP). Quando se preparava para pouso, o avião arremeteu devido ao mau tempo.

Aécio Neves cancela agenda no RN e PB e retorna para São Paulo

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Logo que aterrissou no Aeroporto Internacional de São Gonçalo do Amarante, e tomou conhecimento da morte do seu concorrente Eduardo Campos (PSB), o candidato a presidência do Brasil, Aécio Neves (PSDB) cancelou sua agenda de campanha que faria nesta quarta-feira (13) no Rio Grande do Norte e na Paraíba, e do aeroporto retornou para São Paulo.
Aécio foi recepcionado por amigos e lideranças políticas do Rio Grande do Norte, dentre eles o candidato ao Governo Henrique Alves, o senador e coordenador da campanha do PSDB, José Agripino, e os candidatos a federal Felipe Maia e Rogério Marinho.

Álvaro dias faz campanha na Zona Oeste de Natal

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O candidato a deputado estadual Álvaro Dias (PMDB) participou na noite desta terça-feira (12) de reunião com lideranças comunitárias do Bairro Cidade da Esperança, Zona Oeste do Município de Natal. Estiveram presentes as lideranças Saturnino Pedro e Adilson, que vão seguir com apoio a Álvaro Dias (PMDB) para Estadual e Rafael Motta para Deputado Federal.
Nesta quarta-feira (13), Álvaro estará em Caicó. Durante o dia ele participa dos funerais do amigo Francisco Cândido Sobrinho, conhecido como Trovão, e a noite tem compromissos marcados para mobilizações no Bairro Recreio.

NOTA DE AGRADECIMENTO DE VITO D´LUCK E FAMÍLIA PELO APOIO DE POPULARES


Mesmo diante do fato ocorrido na madrugada de segunda para terça feira, onde vi meu carro sendo incendiado de forma tão mesquinha, criminosa e terrorista como se estivesse entre Israel e Palestina, quero dizer primeiramente que: Tudo que conquistei durante minha trajetória de vida até hoje foi com trabalho, suor, dedicação, profissionalismo, lealdade e acima de, adquirido com HONESTIDADE, onde ninguém nunca me deu nada. 
Esse ato criminoso, não irá de forma alguma me abater ou desestimular o trabalho que venho desenvolvendo tanto em meu programa de rádio na 87,9 como em meu blog, procurando deixar a população de Jardim de Piranhas informados dos fatos e acontecimentos da cidade. 
Também não vai conseguir atrapalhar as minhas intenções que foram sempre de ajudar as pessoas mais carentes e desprotegidas de seus direitos como cidadãos Brasileiros, muito pelo contrário. 
Minha vida foi sempre cheias de dificuldades, de altos e baixos, e sobre tudo, cheias de barreiras e na maioria delas muito grande, mas graças a minha fé em Deus eu consegui e sempre consigo colocar abaixo todas elas.
Diante dessa minha trajetória, ganhei experiencia em saber enfrentar os desafios que o dia-a-dia coloca para atrapalhar meus objetivos, e aprendi a superar e passar por cima da inveja alheia sempre com um sorriso nos lábios, pois sou paciente e espero a vitória chegar no tempo certo para celebrar.
Mas acima de tudo, quero agradecer imensamente aos amigos tanto da minha terra natal Pernambuco, como principalmente aos de Jardim de Piranhas, que ao saber do acontecido entraram em contato comigo por ligações telefônicas, mensagens de textos e através das redes sociais, tanto para mostrar sua indignação, como principalmente com palavras de conforto e apoio para mim e minha família.
Agradecer em nome do meu amigo Nildinho PM a 5ª CIPM de Jardim de Piranhas pela rapidez quando solicitados no momento do fato ocorrido, e tentando ajudar da melhor forma possível, e fazendo os procedimentos principalmente de orientação. 
Muito obrigado a todos, e que Deus conceda a todos da mesma forma que desejaram a minha família, realizações repleta de muita felicidade e saúde.
MUITO OBRIGADO, E QUERO LEMBRAR QUE DEUS ESTÁ NO COMANDO DE TUDO PODE CONFIAR, PORQUE: SE DEUS É POR NÓS, QUEM SERÁ CONTRA NÓS!
Atenciosamente:
                                                                 Vito D´Luck e Família

Após 10 dias, a “Caravana da Liberdade” de Robinson e Fátima Bezerra chega a Natal

E após 10 dias, a “Caravana da Liberdade” chegou a Natal e foi recebida pela militância. Robinson Faria (Governo) e Fátima Bezerra (Senado) percorreram juntamente com o candidato a vice Fábio Dantas (PCdoB) e os postulantes a Câmara dos Deputados e a Assembleia Legislativa as regiões Central, Potengi, Vale do Açu, Seridó, Alto, Médio e Oeste, Trairi e Grande Natal.
Nesta quarta-feira (13), Robinson e Fátima atendem lideranças do interior no Comitê Expresso #55 #131. Às 12h tem reunião com equipe do marketing. Robinson e Fátima vão caminhar às 16h, no Bairro Novo Horizonte, com concentração na Rua Claudinor Becker. Às 19h tem reunião com equipe do Programa de Governo. Foto: Divulgação.
Caravana da Liberdade em Natal

Propaganda eleitoral no rádio e na Tv começa na próxima semana

A propaganda eleitoral gratuita no rádio e na TV começa na próxima terça-feira (19) e vai até 2 de outubro, em primeiro turno. Ou seja, terá início 47 dias antes do primeiro turno e encerrará três dias antes das eleições.
O credenciamento de pessoas autorizadas deve obedecer a modelo específico e ser assinado por representante ou advogado do partido ou coligação. As mídias serão encaminhadas pelos partidos e coligações conforme protocolo de entrega, disponível no Portal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Walter Alves promete lutar por mais segurança


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O deputado Walter Alves, candidato a federal, participou na noite desta terça-feira (12) da reunião de lideranças do vereador Felipe Alves e prometeu lutar por melhorias na segurança do Rio Grande do Norte.Também participaram do evento os candidatos a governador Henrique Alves, à senadora Wilma de Faria, além do prefeito de Natal Carlos Eduardo Alves.

Brasileiro ganha a Medalha Fields, considerada o “Nobel da matemática”


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Do UOL – O matemático brasileiro Artur Avila, 35 anos, recebeu, nesta terça-feira (12) à noite, a Medalha Fields, popularmente conhecida como o “Nobel da matemática”. Ele é o primeiro ganhador da América latina. A entrega do prêmio ocorreu na abertura do 27º Congresso Internacional de Matemáticos, em Seul, na Coreia do Sul.
Nascido no Rio de Janeiro, Avila é pesquisador do Impa (Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada) e do CNRS (Centro Nacional de Pesquisa Científica, órgão de pesquisa do governo francês). Considerado um dos matemáticos mais talentosos de sua geração, o brasileiro vinha sendo citado nos últimos anos como forte candidato ao prêmio. Comparada ao Nobel, pela importância, a Medalha Fields distingue-se por ser entregue apenas de quatro em quatro anos para matemáticos de até 40 anos.

Eduardo Campos defende acabar com ‘cargos vitalícios’ na Justiça

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O candidato a presidente pelo PSB, Eduardo Campos, defendeu nesta terça-feira (12), em entrevista ao Jornal Nacional, acabar com cargos vitalícios na Justiça. Ele se disse favorável a processos de escolha “de caráter mais impessoal”.
Campos fez a afirmação ao final de uma série de questões sobre o fato de ter apoiado a indicação de parentes para o Tribunal de Contas da União (TCU) e para o Tribunal de Contas do Estado (TCE) de Pernambuco, estado que governou. Esses dois tribunais são órgãos de fiscalização que auxiliam o Poder Legislativo na fiscalização do Executivo.

Garibaldi diz que não vai deixar Ministério da Previdência


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O senador licenciado Garibaldi Filho (PMDB) negou que esteja de saída do Ministério da Previdência, conforme noticiado por setores da imprensa local. Segundo o peemedebista, o que existe é o obvio:
“Sou ministro da presidenta. Então, tanto nesse como noutro governo, eu só permaneço até o dia que ela quiser. Porque sou de livre escolha dela, indicado pelo meu partido. Mas não tem nada assim de data marcada para sair do governo, nem posso me arvorar em participar do próximo governo, em caso de eleição dela”, frisou, negando que esteja de malas prontas para voltar ao Senado.

Henrique vai receber Aécio Neves às 12h no Aeroporto Internacional Aluízio Alves

Henrique e Aecio Neves
O PSDB do ex-deputado federal Rogério Marinho e o DEM do senador José Agripino Maia estão integrando a coligação “Unidos Pela Mudança”, do candidato ao Governo, Henrique Eduardo Alves (PMDB). Mesmo apoiando a presidente Dilma Rousseff (PT), que tem como vice o amigo Michel Temer (PMDB)…
Como fez com o PSB da sua companheira de chapa, Wilma de Faria, Henrique também vai receber o candidato de Rogério e Agripino no aeroporto. Pois às 12h, o presidente da Câmara dos Deputados vai cumprimentar o tucano Aécio Neves no no Aeroporto Internacional Aluízio Alves. Foto: Divulgação.

João Maia comemora sanção de mais uma Lei relatada por ele


João Maia na Câmara dos Deputados

O deputado federal João Maia (PR/RN) comemorou a sanção da Lei 13.023/14, que prorroga até 2029 os benefícios da Lei de Informática (8.248/91), como a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) vigente para o setor. A publicação foi feita na edição do Diário Oficial da União desta segunda-feira (11), após sanção da presidente Dilma Rousseff (PT). A lei tem origem no Projeto de Lei 6727/13, do deputado Mendonça Filho (DEM-PE), que foi aprovado pela Câmara em junho e pelo Senado no mês passado. João Maia, na condição de relator teve uma participação decisiva na aprovação do referido projeto, tanto que a presidente Dilma sancionou sem vetos.
Pela lei, a redução atual de 80% do IPI vigente para o setor de informática, que valeria até o fim de 2014, passará a valer até 2024. Depois disso, até 2029, haverá um desconto menor. Em 2025 e 2026, a redução será de 75%; e, de 2027 a 2029, passará para 70%. A extinção do benefício está prevista para 2029, dez anos a mais que o prazo atual de vigência (2019).
No caso dos bens e serviços de informática produzidos nas regiões da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) e da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), será mantida a redução de 95% do IPI até 2024. Em 2025 e em 2026, a redução passará a ser de 90%; e de 2017 a 2029, de 85% do imposto. A lei prorroga também, até 31 de dezembro de 2050, as isenções tributárias das áreas de livre comércio da Região Norte. No caso da Zona Franca de Manaus, os benefícios tributários foram prorrogados até 2073 pela Proposta de Emenda à Constituição 103/11, promulgada pelo Congresso no último dia 5.