Realização Luck Entretenimento

sexta-feira, 20 de dezembro de 2019

Deputado do PSL critica gravidez de deputada do PSOL e recebe ‘invertida’.

A gravidez da deputada federal Talíria Petrone (Psol-RJ) foi usada como justificativa para um deputado do PSL atacar a esquerda e a defesa do aborto. Vice-líder do governo na Câmara, Carlos Jordy (PSL-RJ) disse nas suas redes sociais esperar que a gravidez faça a “deputada do Psol” mudar de ideia em relação ao aborto. A declaração recebeu críticas de internautas e figuras políticas que lembraram ao deputado que o fato de uma mulher ser feminista e defender a regulamentação do aborto não a proíbe de ter um filho. “Respeite o direito de decidirmos o que fazer com nosso corpo”, respondeu Talíria.

“A deputada do PSOL que vive pregando o aborto agora está grávida e decidiu ter a filha. Espero verdadeiramente que a vida que ela carrega no útero, no momento que ela der a luz, faça com que perceba o quanto estava errada enquanto defendia a morte de inocentes que são nossas consequências”, escreveu Carlos Jordy no Twitter nesta quinta-feira (19).

A declaração do deputado do PSL recebeu várias críticas. A própria Talíria respondeu o post. “Deputado, se coloque no seu lugar e aceite seu tamanho insignificante. Seu oportunismo por uma gravidez é nojento. Respeite as mulheres. Respeite minha futura filha. Respeite o direito de decidirmos o que fazer com nosso corpo”, disse a deputada do Psol, que nas suas redes sociais também chamou Jordy e os internautas que o apoiaram de “pessoas medíocres”.
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Congresso em Foco

Medo: Bolsonaro recua, cita risco de impeachment e diz que sancionará Fundo Eleitoral.

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta 5ª feira (19.dez.2019) que “tem que sancionar” o Fundo Eleitoral de R$ 2 bilhões aprovado pelo Congresso no Orçamento de 2020. Segundo o presidente, parecer preliminar da assessoria jurídica do Planalto indica que, caso o texto seja vetado, ele poderá ser alvo de 1 processo de impeachment por atentar contra a Constituição Federal.

“O pessoal está falando: ‘Veta Bolsonaro’. Vamos lá. O que pode acontecer? Nós temos uma Constituição. Está lá no artigo 85 da Constituição: ‘São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem contra a Constituição Federal e, especialmente, contra o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais’. Olha só pessoal, o Congresso pode entender que eu, ao vetar, atentei contra esse dispositivo constitucional e instaurar 1 processo de impeachment contra mim”, disse.

“Vocês querem que eu corra o risco do impeachment, tudo bem. A gente corre o risco do impeachment e veta”, completou, em live no Facebook ao lado do presidente da Embratur, Gilson Machado, e do secretário de Aquicultura e Pesca do Ministério da Agricultura, Jorge Seif, além da intérprete de libras Elisângela Castelo Branco.

Na ocasião, o presidente não mencionou nada sobre as investigações que relacionam seu filho, o senador Flavio Bolsonaro (PSL-RJ) a 1 esquema de lavagem de dinheiro e desvio de dinheiro público em seu gabinete quando era deputado estadual na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio), de 2003 a 2019.

O presidente afirmou que ainda aguarda o parecer final de sua assessoria, mas a sanção do Fundo Eleitoral é, por enquanto, essa a manifestação. “Estou aguardando 1 parecer final da minha assessoria jurídica, mas o preliminar é que eu tenho que sancionar“, disse. “Espero que o pessoal entenda. Vão dar pancada em mim se, por ventura, minha assessoria jurídica mantiver a tese de eu ter que sancionar o fundão.”

O chefe do Executivo ainda afirma que, apesar de ter de sancionar o texto, não concorda que deva existir 1 fundo eleitoral para financiar campanhas.

“Na minha opinião, não tem que ter dinheiro do Fundo Eleitoral para ninguém. A gente vai botar em situação de igualdade entre quem é o novo e quem é o velho. Agora o velho político vai ter dinheiro do Fundo Eleitoral, o novo dificilmente vai ter. Então vai ser muito mais fácil a não renovação”, disse.

O Fundo Eleitoral serve para financiar campanhas dos candidatos a cargos públicos. Foi criado em 2017 para substituir o financiamento por empresas, vedado pelo STF (Supremo Tribunal Federal). A discussão do valor para o pleito do ano que vem foi a mais polêmica do Orçamento.

Mais cedo, o presidente da Câmara dos Deputado, Rodrigo Maia (DEM-RJ), criticou a possibilidade de o presidente vetar o texto e afirmou que Bolsonaro manifestava-se desta forma acenando para base eleitoral, mas desgastando o Congresso.

Flávio Bolsonaro é chefe de organização criminosa que desviava dinheiro, aponta MP.

Um documento do Ministério Público estadual do Rio detalha o suposto esquema de corrupção envolvendo o senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ), quando ele era deputado estadual. Os promotores afirmam que Flávio Bolsonaro é o chefe de uma organização criminosa e identificaram pelo menos 13 assessores que repassaram parte de seus salários ao ex-assessor dele, Fabrício Queiroz

Palácio Tiradentes, a casa do Poder Legislativo do Rio. O Ministério Público diz que “as provas permitem vislumbrar que existiu uma organização criminosa com alto grau de permanência e estabilidade, entre 2007 e 2018, destinada à prática de desvio de dinheiro público e lavagem de dinheiro”. 

Em um vídeo publicado nas redes sociais na tarde desta quinta-feira, Flávio Bolsonaro nega 'rachadinhas' e lavagem de dinheiro. Ele criticou o vazamento das informações do processo, que corre em segredo de Justiça, negou todas as acusações e se disse vítima de perseguição. 

Os promotores dizem que Fabrício Queiroz “arrecadou grande parte da remuneração de funcionários fantasmas do então deputado estadual Flávio Bolsonaro” e que foram identificados pelo menos 13 assessores que repassavam parte do salário. 

Queiroz recebeu 483 depósitos na conta bancária, mais de R$ 2 milhões. 

Os promotores afirmam que, apesar do que já disse, “Fabrício Queiroz não agiu sem o conhecimento de seus superiores hierárquicos, já que ele próprio alegou em sua defesa que retinha os contracheques para prestar contas a terceiros”. 

O Ministério Público apresenta uma troca de mensagens com uma das funcionárias do gabinete em que ele escreve: “Você pode me informar o valor que foi depositado este mês para eu prestar contas”.
O Ministério Público diz que ele conversava com Danielle Mendonça, ex-mulher de Adriano Nóbrega. O ex-capitão do Bope foi denunciado como líder de um grupo de milicianos e assassinos de aluguel conhecido como Escritório do Crime. 

O Ministério Público afirma que a nomeação de Danielle no gabinete de Flávio foi feita a pedido de Adriano. 

A investigação mostra que, no final de 2017, Fabrício Queiroz demonstrou preocupação com a situação de Danielle por causa das eleições de 2018 e o receio de que o aumento da exposição de Flávio Bolsonaro levasse a imprensa a descobrir a nomeação da esposa do miliciano em seu gabinete.
Foi o que ele escreveu numa outra mensagem: “Sobre seu nome.... Não querem correr risco, tendo em vista que estão concorrendo e a visibilidade que estão. Estão fazendo um pente fino nos funcionários e na família deles”. 

Danielle acabou exonerada e, numa conversa em janeiro ela, admitiu a uma amiga que sabia da origem ilícita do dinheiro: “Eu já vinha há um tempo muito incomodada com a origem desse dinheiro na minha vida. Sei lá. Deus deve ter ouvido”. 

Os promotores mostram ainda que o esquema de funcionários fantasmas tinha uma base a quase 200 quilômetros da Assembleia Legislativa do Rio. Dez assessores da mesma família eram de Resende, no Sul do Rio, a família Siqueira, todos parentes de Ana Cristina Siqueira Valle, ex-mulher do presidente Jair Bolsonaro. 

Juntos eles receberam mais de R$ 4,8 milhões em salários da Alerj - 83% foram sacados em dinheiro vivo. 

A investigação indica que Flávio Bolsonaro era o líder da organização criminosa e que essa organização tinha pelo menos quatro núcleos, com uma clara divisão de tarefas: quem nomeava, os operadores financeiros, as pessoas que aceitavam os cargos em troca de devolver parte dos salários, e o núcleo que lavava dinheiro. 

Os promotores dizem que, no fim de 2018, numa conversa com um dos fantasmas, Queiroz já se mostrava apreensivo com a investigação. Ele avisou: “Cuidado com o que vai falar no celular”.
Mas o Ministério Público suspeita que Queiroz acreditava que poderia manter o esquema. Em outra mensagem para a funcionária do gabinete ele disse: “Vamos continuar juntos em 2019”. A assessora respondeu: “Que assim seja”. 

advogado Paulo Klein informou que, por questões de foro íntimo, não representa mais Fabrício Queiroz nem a família dele, mas tem plena convicção da inocência deles em relação aos fatos investigados pelo Ministério Público. 

 G1

Pesquisa Ibope: 29% aprovam governo Bolsonaro, 31% consideram regular e 38% desaprovam.


Resultado de imagem para IBOPE

Segundo o Ibope, o governo Bolsonaro registrou queda em sua última pesquisa realizada neste ano. O levantamento foi encomendado pela CNI, e realizado entre os dias 5 a 8 de dezembro.

Detalhe "1":A avaliação positiva (ótimo e bom) do governo era de 35% em abril, caiu para 32% e 31% em junho e em setembro, respectivamente, e agora está em 29%.

Detalhe II: Avaliação negativa (ruim e péssimo), por sua vez, subiu de 27% em abril para 32% em junho, em setembro chegou a 34% e agora alcançou 38%.

Detalhe III: Os que consideram o governo “regular” são 31% (eram 31% em abril e os mesmos 32% em junho e em setembro). Os que não sabem ou não quiseram responder somaram 3%.

A CNI/Ibope ouviu 2 mil pessoas em 127 municípios, entre 5 e 8 de dezembro. A Sondagem 

Especial, por sua vez, entrevistou 1.914 empresários de todo país entre os dias 2 e 10 deste mês. Em ambas, a margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos e, a confiança, de 95%.

VÔMITOS DO PRESIDENTE E SUA TRUPE - Bolsonaro critica juiz do caso do filho Flávio e se exalta com jornalistas.

O presidente da República, Jair Bolsonaro, criticou nesta sexta-feira, 20, o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) e o juiz Flávio Itabaiana, do Tribunal de Justiça do Rio, por causa da operação de busca e apreensão em endereços ligados ao senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ) e a ex-assessores seus na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). Bolsonaro se exaltou e demonstrou irritação ao falar com os jornalistas na saída do Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente.

Ele acusou o Ministério Público de proteger o governador do Rio, Wilson Witzel (PSC), e afirmou que “pelo que parece” uma filha de Itabaiana é funcionária “fantasma” no governo do Estado.

O presidente afirmou que “pelo que parece” Natalia Menescal Braga Itabaiana Nicolau, filha do juiz responsável pela quebra de sigilos dos ex-assessores de Flávio, é “fantasma”. “Você já viu o MP do Estado do Rio de Janeiro investigar qualquer pessoa, qualquer corrupção, qualquer gente pública do Estado? E olha que o Estado mais corrupto do Brasil é o Rio de Janeiro. Vocês já viram? Vocês já perguntaram pro governador Witzel porque a filha do juiz Itabaiana está empregada com ele? Já perguntaram? Pelo que parece, não vou atestar aqui, é fantasma. Já foram em cima do MP (para) ver se vai investigar o Witzel?.”

Bolsonaro criticou a decisão de abril em que Itabaiana quebrou o sigilo de 86 pessoas e nove empresas ligadas ao antigo gabinete de Flávio na Alerj, disse que foram cumpridos mandados de busca e apreensão em casas de pessoas que “não tinham nada a ver” e rebateu as acusações de que o seu filho teria lavado dinheiro em uma loja de chocolate.

“Acusaram ele (Flávio) de estar ganhando mais na casa de chocolate. O que acontece, quem leva mais cliente para lá, ele leva um montão de gente importante, ganha mais. É mesma coisa chegar para o, deixa eu ver, o Neymar e (perguntar) “por que está ganhando mais do que outros jogadores?”. Porque ele é o mais importante. Não é comunismo”, disse Bolsonaro sobre o filho primogênito.
O presidente insinuou que há conluio entre Witzel e a mídia para prejudicá-lo. A ideia, segundo Bolsonaro, seria favorecer campanha do governador para disputar o Planalto em 2022.

Bolsonaro disse que não pode “provar”, mas que uma gravação falsa foi elaborada para o atingir quando veiculada em telejornal. “Estavam acertados diálogos entre bandidos do Rio de Janeiro citando meu nome. ‘Ele vinha aqui, buscar dinheiro, agora não vem mais.’ Esses são os diálogos. Ia ser colocado na Globo à noite, exclusividade, como eu ia me justificar?”, disse Bolsonaro. “O governador (Wizel) quer ser presidente, e é direito dele ser presidente, mas não nesse jogo sujo que está aí”, declarou.

Filho inocente

Perguntado se considera Flávio inocente, Bolsonaro disse: “Eu não sou juiz”. Em seguida, emendou: “Eu não sou juiz. Sem problema comigo. Quer botar manchete lá, presidente considera filho…”.

Na sequência, Bolsonaro afirmou que há suspeitas de “movimentação atípica” sobre vários deputados estaduais do Rio. “Na Alerj, vários parlamentares, via algum assessor, tinha movimentação atípica. Flávio é o 17º (da lista de deputados com suspeitas). Vocês já fizeram matéria sobre o “01” da Alerj? Não fizeram, poxa. É aliado do Witzel, inclusive. É do PT. Foi eleito presidente da Alerj, não tem uma linha contrária de vocês Com 50 milhões de reais. Se alguém desviar 1 real, é culpado.”

Essa foi a primeira vez que Bolsonaro falou sobre a nova fase da investigação envolvendo seu filho Flávio. Desde o estouro da operação, na quarta-feira, o presidente já se reuniu com o filho e o advogado de Flávio, Frederick Wassef, algumas vezes.

Na quarta, Bolsonaro evitou os jornalistas. Na quinta-feira, ao ser perguntado sobre o caso, disse que falaria sobre os seus problemas, mas que, “dos outros”, não tinha nada a ver com isso.

Exaltação e dedo em riste

O presidente costuma parar duas vezes por dia em frente a residência oficial: pela manhã e no fim da tarde, quando retorna dos despachos diários. Nesta sexta-feira, falou por cerca de dez minutos sobre a operação envolvendo seu filho e se irritou com as perguntas dos jornalistas.

“Você tem uma cara de homossexual terrível, mas nem por isso eu te acuso de ser homossexual. Se bem que não é crime ser homossexual”, disse o presidente a um repórter quando questionado se Flávio teria cometido algum deslize.

Em seguida, depois de Bolsonaro dizer que ele era o responsável por um empréstimo de R$ 40 mil a Fabrício Queiroz, um ex-assessor de Flávio, um outro jornalista perguntou se ele teria o comprovante do empréstimo. “Oh, rapaz, pergunte para a tua mãe o comprovante que ela deu ao teu pai, está certo?.”

Bolsonaro alega ter feito este pagamento para justificar depósito de Queiroz, ex-assessor de Flávio, em conta da primeira-dama, Michelle Bolsonaro.

Com dedo em riste, o presidente também mandou jornalistas “ficarem quietos” mais de uma vez.

O presidente cobrou respostas dos repórteres sobre pontos da investigação do MP. “Uma pergunta: o processo é segredo de Justiça ou não é? Respondam. Respondam, porra!”, afirmou, elevando o tom de voz.

Minutos antes de falar sobre Flávio, o presidente reagiu com ironia sobre transferir ou não a embaixada brasileira para Jerusalém, medida que desagrada países árabes. “Você pretende se casar comigo um dia? Não seja preconceituoso. Não seja… você não gosta de louro de olhos azuis? Isso é homofobia. Vão te processar por homofobia”, disse a um jornalista.

As respostas de Bolsonaro foram acompanhadas por gritos de “mito” e ofensas à imprensa feitas por seus apoiadores, que o aguardavam em frente ao Palácio da Alvorada. 

STF forma maioria para suspender fim do DPVAT

seguro-dpvatO Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria na noite desta quinta-feira, 19, para impor uma derrota ao Palácio do Planalto e suspender a medida provisória do governo Jair Bolsonaro que dá fim ao Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres, o DPVAT.
O julgamento começou na última sexta-feira, 13, no plenário virtual do Supremo – uma ferramenta que permite realizar julgamentos sem a presença física dos ministros da Corte – e deve ser concluído até as 23h59 desta quinta-feira. Às 21h35 de hoje, ainda faltavam votar dois ministros: Cármen Lúcia e Celso de Mello. Dentro do governo, a derrota no Supremo já era considerada certa.

Potiguar Ítalo Ferreira é campeão mundial de surfe

ferreira-i-dx18746-pipe19-sloaneA espera chegou ao fim de forma épica. Na briga pelo título mundial de 2019, Ítalo Ferreira e Gabriel Medina foram ao limite. E, na decisão da etapa derradeira do circuito, foi o potiguar quem levou a melhor para entrar para a história. Em Pipeline, Ítalo bateu Medina na grande final para conquistar seu primeiro título mundial aos 25 anos. Ao levantar o troféu no Havaí, cravou seu nome no rol de campeões e barrou o rival no sonho do tricampeonato.
Ítalo entra para o seleto grupo dos campeões mundiais, que também já conta com o próprio Medina (2014 e 2018) e Adriano de Souza, o Mineirinho (2015). O potiguar foi eleito “o estreante do ano” na temporada de 2015 e por muito pouco não esteve na briga pelo título mundial daquela temporada – foi o sétimo ao final da disputa. – É o meu sonho, o sonho de toda a minha vida! Eu dediquei toda a minha vida para chegar neste momento. Meu tio e a minha avó morreram recentemente e eu dedico a eles. Eu não posso acreditar! – disse o potiguar.

Altas temperaturas e poucas chuvas deve marcar verão no RN

CLIMAO verão começa no próximo domingo (22). A análise do comportamento climático desta estação 2019/2020, segundo o chefe da Unidade Instrumental de Meteorologia da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN), Gilmar Bristot é de temperaturas mais altas e o início na ocorrência das chuvas (pré-estação chuvosa nos meses de janeiro e fevereiro).
Na capital potiguar as temperaturas mínimas devem variar entre 24ºC a 26ºC e as máximas entre 32ºC a 33ºC. No interior, dependendo da região, nas áreas de serra, por exemplo, as temperaturas mínimas devem ficar entre 20ºC a 23ºC, e as máximas entre 35ºC a 38ºC. Para as demais regiões, os termômetros devem registrar mínimas entre 24ºC a 26ºC e máximas acima dos 36ºC.

Nova versão do Minha Casa, Minha Vida é adiada para 2020

MINHA CASA MINHA VIDAO ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, anunciou nesta sexta-feira (20), durante uma coletiva de balanço anual, que o lançamento do programa habitacional que vai substituir o Minha Casa, Minha Vida – ainda sem nome oficial -, será adiado por causa dos custos operacionais, que ainda estão sendo discutidos com operadores financeiros. O ministro disse que o nome e os detalhes do programa deverão ser revelados ainda em janeiro de 2020, pelo presidente Jair Bolsonaro.
O programa havia sido anunciado no início do mês e, de acordo com o ministro, a medida provisória que cria o benefício já foi redigida. O entrave está nas taxas praticadas pelos bancos, que estão acima da meta desejada, disse o ministro. “Os custos precisam ser módicos o suficiente para fazer sentido. Qualquer custo que supere 10%, o governo já torce o nariz. Esse custo é muito alto para uma transação. E temos uma meta, que não seja utilizado mais de 10% do valor do voucher [em taxas]”, disse.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

VÔMITOS DO PRESIDENTE E SUA TRUPE - “Não acho nada, eu falo por mim”, diz Bolsonaro sobre caso de Flavio.

O presidente Jair Bolsonaro não quis comentar as investigações do MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) contra seu filho, o senador Flavio Bolsonaro. Em conversa com jornalistas nesta manhã (19.dez.2019), em frente ao Palácio da Alvorada, Bolsonaro disse que falaria somente sobre assuntos que o envolvessem.


“Eu não acho nada, eu respondo por mim”, afirmou. Ao ser perguntado por que se encontrou com o advogado de Flavio nesta 4ª feira (18.dez.2019), falou que ele também o representa no caso de Adélio Bispo.

O presidente negou-se a falar do assunto tão logo saiu do Alvorada, antes mesmo de ser questionado. “O Brasil é muito maior do que pequenos problemas. Eu falo por mim, os problemas meus podem perguntar que eu respondo. Os outros, não tenho nada a ver com isso”.

Em seguida, citou processos contra ele mesmo em que as acusações não foram confirmadas. “Meu Deus do céu, vamos falar do meu caso, eu respondi por racismo por 3 anos. Vocês todos desceram a pancada em mim. Depois chegou-se à conclusão de que a fita foi editada”.

Bolsonaro também sugeriu que o caso poderia ser armado pelo presidente do Rio, Wilson Witzel, para prejudicá-lo. “Vocês sabem o caso do Witzel, foi amplamente divulgado, a inteligência levantou. Já foi gravada uma conversa entre 2 marginais citando meu nome para dizer que eu sou miliciano. (Foi) armado”, disse.

Nesta 4ª feira, o MP-RJ cumpriu 24 mandados de busca e apreensão em endereços de ex-assessores do senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ) tanto na capital como em Resende, no Sul do Estado do Rio. A operação é 1 desdobramento da investigação sobre lavagem de dinheiro e peculato (desvio de dinheiro público) no âmbito do antigo gabinete de Flávio, quando era deputado estadual na Assembleia Legislativa do Rio (2003 a 2019).

Fundo eleitoral

Bolsonaro voltou a falar que deve vetar o fundo eleitoral de R$ 2 bilhões aprovado pelo Congresso. Segundo ele, o governo foi obrigado por lei a enviar a proposta, mas se o veto for permitido, o fará. “Havendo brecha para vetar, eu não vou fazer isso. Eu não vejo como justo recurso para fazer campanha”, disse.

“O dinheiro vai pra quem? É para manter no poder quem já está, dificilmente vai para o jovem candidato, o povo fala em renovação. Tem que ter igualdade, a campanha tem que estar numa condição de igualdade”, continuou.

O presidente negou que essa decisão seja “maldade” contra o Congresso e disse que a sua posição sempre foi a de não haver dinheiro público custeando campanhas.

Outros temas

Bolsonaro também afirmou que deve enviar ao Congresso no próximo ano 1 projeto de lei sobre a exploração de terras indígenas. Ele citou mineração, agricultura e criação de animais. “Vai ser tudo em 1 projeto só, a ideia é abrir. Não teve a Lei Áurea? Então, vamos dar 1 nome, é a Lei Áurea para o índio”, disse.

O presidente também falou do indulto natalino. Ele disse que o texto já está pronto e que já conversou rapidamente com o ministro Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública) sobre o assunto. O benefício deve ser dado a policiais militares.

Autores

Assista ao vídeo da entrevista completa:

Poder 360º

Flávio Bolsonaro depositou R$ 638 mil em dinheiro para ‘lavar’ compra de imóveis.

Relatório do Ministério Público estadual afirma que o senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ) depositou R$ 638.400 em dinheiro vivo na conta de um corretor e assim ocultou o ganho ilícito com as chamadas “rachadinhas”.

De acordo com as investigações, os depósitos aconteceram em 27 de novembro de 2012 e tratam da compra de dois apartamentos em Copacabana, na Zona Sul do Rio.

Os imóveis pertenciam a investidores americanos. Um deles localizado na Avenida Prado Junior. Outro na rua Barata Ribeiro.

Enquanto a valorização imobiliária na região não ultrapassou 11%, Flavio Bolsonaro declarou um lucro de 292% na venda dos apartamentos em fevereiro de 2014.

O relatório do MP faz parte do pedido de busca e apreensão realizada, na quarta-feira (18), contra 24 alvos. Entre os alvos estavam Queiroz, parentes dele e de Ana Cristina Siqueira Valle, ex-mulher do presidente Jair Bolsionaro.

Lavagem de dinheiro

As atenções do MP começaram a se voltar para os apartamentos a partir da declaração feita pelo senador de venda dos dois imóveis em pouco mais de um ano.

A suspeita do MP é que o senador e sua mulher, Fernanda, declararam um preço menor do que o imóvel valia no momento do registro de sua compra.

Dessa forma, o procurador, o americano Glenn Dillard, receberia um dinheiro “por fora” para os pagamentos de valores não declarados nas escrituras.

Para o MP, ao usar o valor em espécie o senador ocultaria parte do dinheiro sacado por seus assessores. Ao mesmo tempo, o procurador receberia os recursos sem fazer os repasses aos proprietários dos imóveis vendidos.

Oficialmente, no dia da compra, o senador depositou, em cheque, o valor correspondente a R$ 310 mil pela compra dos dois apartamentos.

No mesmo dia em que foram assinadas as escrituras de compra e venda dos dois apartamentos e depositados os cheques de pagamento, a conta de Glenn Dillard recebeu depósitos em dinheiro das contas do parlamentar e de sua mulher.

PM pagou prestação de outro apartamento

Um policial militar do Rio de Janeiro pagou uma prestação de compra de um apartamento feita pelo senador Flávio Bolsonaro e por sua mulher, Fernanda Antunes Nantes Bolsonaro, de acordo com investigações do Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção (GAECC) do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ).

Segundo o documento, Diego Sodré de Castro Ambrósio quitou um boleto no valor de R$ 16.564,81, emitido no nome de Fernanda, em outubro de 2016. O pagamento serviria para ajudar a pagar um apartamento comprado em Laranjeiras, bairro da Zona Sul do Rio de Janeiro.

O endereço do policial foi um dos locais que o MP-RJ pediu busca e apreensão por causa de movimentações financeiras suspeitas. Uma operação aconteceu na última quarta-feira (18).
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