Realização Luck Entretenimento

sexta-feira, 9 de julho de 2021

CURIOSIDADES - Vacina AstraZeneca: veja qual remédio usar e qual evitar para alívio da febre e da dor após a 1ª dose

 


Foto: Reprodução

A vacina AstraZeneca contra a Covid-19 costuma apresentar, em parcela dos vacinados, efeitos colaterais já previstos em bula. Em caso de dor ou febre, surge a dúvida: qual remédio usar? O único citado diretamente pelo fabricante da vacina é o paracetamol, que é antitérmico e analgésico. Os anti-inflamatórios (aspirina, diclofenaco ou ibuprofeno) devem ser evitados, se possível.

De acordo com os estudos clínicos de fase 3, após a 1° dose as pessoas podem apresentar um ou mais dos seguintes efeitos adversos: sensibilidade no local da injeção, dor no local da injeção, dor de cabeça e fadiga, dor no corpo e mal-estar, febre e calafrios e dor nas articulações e náuseas.

Operação autua 34 postos por irregularidades na venda de combustíveis no RN.

 

Uma operação integrada de fiscalização, com a missão de combater crimes e infrações relacionados à venda de combustíveis e derivados, incluindo as lojas de conveniência dos postos, foi deflagrada na manhã desta quinta-feira (8) em todo o país. Batizada de Petróleo Real, a operação foi coordenada pela Secretaria de Operações Integradas (SEOPI) do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), com apoio das secretarias estaduais de Segurança Pública.

No Rio Grande do Norte, foram fiscalizados 104 postos de combustíveis em Natal, região metropolitana da capital e Mossoró. Destes, 34 foram autuados por irregularidades. Ao todo, foram aferidas 244 bombas, com 29 em situação irregular. Houve ainda 116 produtos vencidos recolhidos.

O objetivo da operação também visou combater a prática de preços abusivos, crimes de ordem tributária, como sonegação fiscal, por exemplo, testar a qualidade dos produtos e a funcionalidade das bombas de combustíveis.

Ao todo, participaram da ação 36 equipes, totalizando 107 servidores públicos do Procon Municipal de Natal, Procon Estadual, Instituto de Pesos e Medidas do RN (Ipem-RN), Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social (SESED), Secretaria de Estado da Tributação (SET), Polícia Militar e Polícia Civil.

A Petróleo Real segue o decreto nº 10.634, de 22 de fevereiro de 2021, que dispõe sobre o direito de os consumidores receberem informações corretas, claras, precisas, ostensivas e legíveis sobre os preços dos combustíveis em território nacional. O decreto tem contribuições do Ministério de Minas e Energia (MME) e da ANP, além do Ministério da Justiça e Segurança Pública.


MUNDO BIZARRO - Casal é preso após fazer sexo na frente de crianças em motel .

Casal é preso após ser flagrado fazendo sexo dentro de carro, com criança  no colo - Já é notícia
Imagem Ilustrativa

 

Um casal foi preso por aliciamento de menores após fazer sexo em frente a duas crianças de 2 e 4 anos dentro de um motel em Jaraguá do Sul, no Norte catarinense, na madrugada desta quinta-feira (8). Segundo a polícia, a mãe das crianças e o homem estavam sob efeito de entorpecentes.

O menino de 2 anos que estava com o casal foi encaminhado para o hospital pela equipe dos bombeiros após passar mal porque teria ingerido drogas. A mãe acompanhou o filho até o hospital. Foi a equipe dos bombeiros que acionou a Polícia Militar.

Quando chegou no motel, o homem de 22 anos se trancou no quarto. Os policiais conseguiram entrar após arrombar a porta e viram que havia sangue na cama, além de maconha e um pacote com restos de cocaína. A quantidade não foi detalhada.

O homem disse à polícia que fez sexo com a mulher na frente das crianças. No hospital, a polícia conversou com a mulher, que também confirmou o ocorrido. O Conselho Tutelar foi acionado e o menino de 4 anos foi encaminhado para um abrigo. O irmão menor ficou no hospital em observação.

O casal foi encaminhado à delegacia e presos por aliciar crianças para se exibir de forma pornográfica, por posse de drogas e desobediência. Eles permaneceram presos, segundo a Polícia Civil, que não passou detalhes sobre o caso. 

G1

O ATAQUE DE LOUCURA - VÍDEO: Bolsonaro diz que não vai responder carta da cúpula da CPI: “Caguei”.

 O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse nesta quinta-feira (8/7) que não irá responder à carta enviada pela CPI da Covid-19, na qual a comissão pede para que o mandatário do país responda às acusações feitas pelo deputado Luis Miranda (DEM-DF).

Em transmissão ao vivo nas redes sociais, o chefe do Executivo federal disse: “Caguei para a CPI”. E voltou a afirmar que a comissão não está preocupada com a verdade, e “sim em desgastar o governo”.

“Não vou entrar em detalhes sobre essa CPI aí do Renan Calheiros e do Omar Aziz, que dispensa comentários, né? E eu não vou responder nada para esses caras. Não vou responder nada para esse tipo de gente, em hipótese alguma”, disse o presidente.

“Pergunto à CPI: você sabe qual a minha responsa, pessoal? Caguei. Caguei para a CPI. Não vou responder nada”, prosseguiu.

A entrega da carta foi feita pelo secretário da CPI, Leandro Cunha Bueno, na Coordenação de Documentação do Planalto, às 16h01 desta quinta (leia sobre o conteúdo da carta mais abaixo). O documento pede para que Bolsonaro se manifeste sobre as negociações de compra da vacina indiana Covaxin.

Em depoimento à CPI, o parlamentar e o irmão, Luis Ricardo Miranda, que coordena a área de importação de insumos no Ministério da Saúde, afirmaram que se reuniram com Bolsonaro para mostrar irregularidades na negociação da vacina.

O presidente Jair Bolsonaro confirmou o encontro, que ocorreu em 20 de março, no Palácio da Alvorada. A conversa durou 50 minutos. O mandatário do país, no entanto, negou que os irmãos apresentaram alguma denúncia.


O presidente Bolsonaro tem demonstrado total desequilíbrio para lidar com seu pior momento após assumiu a presidência do Brasil.

Com a popularidade destruída e sendo surrando pelo Lula em todas às pesquisas, Bolsonaro ameaça à democracia e flerta com golpe quando chega ao absurdo de dizer que não haverá eleições em 2022, caso tudo não seja aos seus moldes.

O presidente sonho em instalar uma ditadura no Brasil contudo nossas instituições sólidas não irão permitir esse devaneio.

A cada fala fica mais improvável a reeleição do desequilibrado Bolsonaro.

VÔMITOS DO PRESIDENTE E SUA TRUPE - Bolsonaro volta a ameaçar eleições e chama presidente do TSE de “imbecil”

 

Pressionado pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19 e pelas pesquisas eleitorais, o presidente Jair Bolsonaro voltou a questionar, nesta sexta-feira (9), a legitimidade do processo eleitoral e ainda chamou de “idiota” e “imbecil” o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso.

“Não tenho medo de eleições. Entrego a faixa a quem ganhar no voto auditável. Corremos o risco de não termos eleição no ano que vem”, disse Bolsonaro em conversa com apoiadores no Palácio da Alvorada, segundo o jornal O Globo. “Daí vem os institutos de pesquisas, fraudados também, botando ali o nove dedos lá em cima. Para quê? Para ser confirmado o voto fraudado no TSE. Já está certo que vai ser presidente no ano que vem. É uma resposta de um imbecil (Barroso). Eu lamento falar isso de uma autoridade do Supremo Tribunal Federal. Só um idiota para fazer isso aí”.

Governo do RN determina volta ao trabalho presencial para servidores

 

Servidores públicos estaduais, bolsistas e estagiários do governo do Rio Grande do Norte deverão voltar ao trabalho presencial nas suas secretarias e órgãos onde são lotados. Segundo o governo do estado, os que integram os grupos de risco para a Covi-19 só deverão retornar ao expediente presencial após completarem o ciclo de imunização.

A decisão foi publicada no Diário Oficial do Estado nesta sexta-feira (9), por meio das Secretarias da Saúde Pública (Sesap) e da Administração (Sead), e leva em consideração o cenário epidemiológico atual do RN. “O Rio Grande do Norte é um dos estados em que a pandemia está dando sinais de recuo. Isso é fruto do avanço da vacinação, além de todas as medidas adotadas pelo governo no combate ao coronavírus”, afirma a secretária de Administração, Virgínia Ferreira.

Estados reduzem intervalo entre doses da vacina AstraZeneca

 

O intervalo entre a primeira e a segunda dose da vacina AstraZeneca foi reduzido em cidades de ao menos cinco estados no Brasil. O Ministério da Saúde atualmente recomenda 12 semanas (três meses), mas o prazo foi encurtado por gestores que buscam ampliar a proteção da população contra a variante delta do coronavírus.

Em resumo, o que está em jogo:

Ministério da Saúde escolheu o maior prazo previsto em bula para aumentar o total de pessoas vacinadas com ao menos 1 dose, já que a AstraZeneca oferece proteção parcial de 76% já 21 dias após a primeira aplicação;

Estados encurtam o prazo para aumentar a proteção contra a variante delta mesmo sem orientação do governo federal: estudos apontam que somente a vacinação completa protege contra a variante;

O ministério chegou a estudar a redução do prazo, mas reunião da Câmara Técnica manteve as 12 semanas;

Já divulgaram a redução do intervalo: Pernambuco (60 dias), Acre (45 dias), Ceará (60 dias), Espírito Santo (70 dias) e Piauí (70 dias) (Alagoas e Sergipe fizeram mudanças pontuais). O estado de São Paulo também manifestou essa intenção, mas disse ainda depender de aval da Anvisa.

Em nota dura, CNBB cobra apuração ‘irrestrita e imparcial’ das denúncias sobre irregularidades na pandemia

 

A Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou nesta sexta-feira (9) uma nota cobrando apuração “irrestrita e imparcial” das denúncias sobre irregularidades cometidas pelo poder público na pandemia. A nota é considerada dura para os padrões da CNBB.

Em um trecho, a entidade chega a mencionar que a “trágica perda de mais de meio milhão de vidas” foi “agravada pelas denúncias de prevaricação e corrupção”, numa referência indireta ao presidente Jair Bolsonaro. Inquérito aberto pela Procuradoria-Geral da República (PGR) investiga Bolsonaro por prevaricação. O texto é assinado por todos os integrantes da cúpula da CNBB.

Veja a íntegra da nota:

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB levanta sua voz neste momento, mais uma vez, para defender vidas ameaçadas, direitos desrespeitados e para apoiar a restauração da justiça, fazendo valer a verdade. A sociedade democrática brasileira está atravessando um dos períodos mais desafiadores da sua história. A gravidade deste momento exige de todos coragem, sensatez e pronta correção de rumos.

A trágica perda de mais de meio milhão de vidas está agravada pelas denúncias de prevaricação e corrupção no enfrentamento da pandemia da COVID-19. “Ao abdicarem da ética e da busca do bem comum, muitos agentes públicos e privados tornaram-se protagonistas de um cenário desolador, no qual a corrupção ganha destaque.” 1 Apoiamos e conclamamos às instituições da República para que, sob o olhar da sociedade civil, sem se esquivar, efetivem procedimentos em favor da apuração, irrestrita e imparcial, de todas as denúncias, com consequências para quem quer que seja, em vista de imediata correção política e social dos descompassos.

Brasília, 9 de julho de 2021

D. Walmor Oliveira de Azevedo
Arcebispo de Belo Horizonte, MG

Presidente

D. Jaime Spengler
Arcebispo de Porto Alegre, RS

1º Vice-Presidente

D. Mário Antônio da Silva
Bispo de Roraima, RR

2º Vice-Presidente

D. Joel Portella Amado
Bispo auxiliar do Rio de Janeiro, RJ

Secretário-Geral

Saúde e Educação elaboram protocolo de retorno seguro às aulas

 

Os ministros da Saúde, Marcelo Queiroga, e da Educação, Milton Ribeiro, defenderam hoje (8) o retorno dos estudantes às salas de aula. Os dois anunciaram a preparação de um protocolo de retorno e fizeram, de forma conjunta, um “apelo” a gestores municipais e estaduais para que comecem de imediato a preparação para essa retomada.

Segundo o ministro da Saúde, 80% dos professores do ensino básico já receberam a primeira dose da vacina, o que possibilitaria, a partir de agosto, um retorno seguro às aulas. “Temos apoio da Unicef, da Unesco, da OMS e da OCDE [para isso]. Há absoluto consenso de que vacinação não é pré-requisito para o retorno às aulas. Vamos, portanto, criar um protocolo conjunto que será estabelecido por portaria interministerial, estabelecendo as regras para o retorno seguro”, disse ele ao reiterar que a narrativa de que o Brasil vai mal na vacinação já estaria se dissolvendo.

A expectativa é de que a portaria com o protocolo de retorno às aulas seja publicada no início da semana que vem. O ministro da Educação disse que o país “chegou ao limite”. “Somos um dos últimos países com as escolas fechadas. A perda é acadêmica, emocional e pode até ser considerada nutricional para muitas crianças”, disse ele ao criticar “a falta decisão política dos entes federados lá na ponta”.

Prefeitura cede à Conmebol e decide liberar 10% de público para a final entre Brasil e Argentina

 

A Prefeitura do Rio de Janeiro cedeu à Conmebol, e o Maracanã terá público de convidados na final da Copa América. A presença desses torcedores será limitada a 10% da capacidade do estádio. O jogo entre Brasil e Argentina será realizado no sábado, às 21h (de Brasília).

A Prefeitura do Rio de Janeiro informou que a liberação acontece em caráter excepcional: a presença dos torcedores ficará limitada a 10% da capacidade de cada setor do estádio, que tem capacidade para 78 mil pessoas. Na última final da Copa América, a lotação máxima foi de 60 mil pessoas.

O público, sentado, deverá respeitar um espaçamento mínimo de dois metros entre cada pessoa ou família. A organizadora do evento, a Conmebol, ficará responsável pelo teste de Covid-19 em todos que entrarem no estádio dentro das 48 horas anteriores ao jogo: quem testar positivo não pode entrar.

MUNDO - Olimpíada não terá público após Tóquio declarar estado de emergência

 

Os Jogos Olímpicos de Tóquio não terão espectadores, anunciaram os organizadores nesta quinta-feira (8), à medida que o ressurgimento da pandemia de covid-19 obrigou o Japão a declarar estado de emergência para a capital que vigorará durante o período do evento.

Embora amplamente esperado, o movimento marcou uma mudança de tom brusca em relação às semanas anteriores, quando os organizadores disseram que pretendiam realizar o espetáculo desportivo mundial com uma quantidade limitada de espectadores.

O primeiro-ministro japonês, Yoshihide Suga, disse nesta quinta-feira (8) que é essencial evitar que Tóquio, onde a variante altamente infecciosa Delta da covid-19 está se espalhando, se torne fonte de outra onda de infecções. Os locais fora da grande área metropolitana de Tóquio permitiriam um número limitado de espectadores, e a política para os eventos paralímpicos será decidida no próximo mês, disse o governo.

quinta-feira, 8 de julho de 2021

VÔMITOS DO PRESIDENTE E SUA TRUPE - Delírio do idiota: Ou fazemos eleições limpas ou não temos eleições.

 

Com a perspectiva de ver a bandeira do voto impresso derrotada no Congresso, o presidente Jair Bolsonaro subiu o tom das críticas ao atual sistema de urna eletrônica nesta quinta-feira, 8, e fez novas ameaças. "Ou fazemos eleições limpas no Brasil ou não temos eleições", disse ele a apoiadores, em frente ao Palácio da Alvorada.

A escalada de críticas e acusações de Bolsonaro à urna eletrônica, sem apresentar provas, ocorre num momento de queda de popularidade e desgaste do governo diante das denúncias de corrupção na CPI da Covid. Na terça-feira, 6, também em conversa com eleitores, o presidente havia dito, mais uma vez, que o voto no Brasil é fraudável. "Se não tiver o voto impresso, não interessa mais o voto de ninguém", afirmou.

Em transmissão ao vivo nas redes sociais, há uma semana, Bolsonaro disse que, se for derrotado nas eleições de 2022, só entregará a faixa presidencial se o seu adversário tiver vencido de "forma limpa", termo também usado por ele nesta quinta. "Eu entrego a faixa presidencial para qualquer um que ganhar de mim na urna de forma limpa. Na fraude, não. Vamos para o voto auditável. Esse voto 'mandrake' aí não vai dar certo. Nós vamos ter um problema seriíssimo no Brasil", insistiu ele na live.

Dias depois, Bolsonaro acusou o ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, de fazer articulações no Congresso contra a aprovação da emenda que permite o voto impresso - chamado por ele de "voto auditável" - nas eleições de 2022. A votação da proposta estava prevista para esta quinta-feira, mas foi adiada para o próximo dia 15, na Comissão Especial da Câmara que analisa o assunto. "Não podem botar em votação (agora) porque vão perder, por causa da interferência do ministro Barroso. Um péssimo ministro", criticou.

Em campanha à reeleição, Bolsonaro tem dito que, se o voto impresso não for aprovado, pode haver uma "convulsão social" no Brasil porque "no tapetão não vão levar". Na prática, ele criou um discurso preventivo para justificar uma eventual derrota nas urnas. As últimas pesquisas indicam que, se as eleições fossem hoje, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva venceria Bolsonaro.

"Algum lado pode não aceitar o resultado. Esse, obviamente, é o nosso lado", disse o presidente, em entrevista à Rádio Guaíba, nesta quarta-feira, 7. "A democracia está ameaçada por alguns de toga, que perderam a noção de até onde vão seus direitos, seus deveres".

A Secretaria de Comunicação do TSE informou ao Estadão que Barroso está em um compromisso acadêmico fora do Brasil "e pediu para não ser incomodado com mentiras e miudezas".

Em mais de uma ocasião, Bolsonaro disse que as eleições presidenciais de 2018, e também as de 2014, foram fraudadas. Afirmou que apresentaria provas de que venceu no primeiro turno, e não no segundo, contra o ex-prefeito Fernando Haddad (PT). Até hoje, porém, ele nunca mostrou evidências do que diz.

Terra

FORA INCOMPETENTE - Maioria é favorável ao impeachment de Bolsonaro, mostra XP.

 A nova pesquisa XP/Ipespe, divulgada nesta quinta (8), mostra que o impeachment de Jair Bolsonaro divide o Brasil, mas a maioria é favorável à medida: 49% dos entrevistados, ante 45% que são contrários ao afastamento do presidente.

A diferença, de quatro pontos percentuais, está fora da margem de erro da pesquisa, que é de 3,2 pontos. Cinco meses atrás, havia empate técnico: os favoráveis eram 46% e os contrários, 47%.

A piora na imagem do governo e o apoio ao impeachment de Bolsonaro acontecem mesmo em descompasso com outros indicadores da pesquisa.

A avaliação de que a economia brasileira está no caminho certo oscilou positivamente, de 29% para 30%, e o percentual dos que dizem estar com muito medo da pandemia da Covid recuou de 45% para 38%.

Antagonista

Datafolha: Maioria acha Bolsonaro desonesto, falso, incompetente, despreparado, indeciso, autoritário e pouco inteligente.

  

O povo brasileiro não tem a melhor impressão de seu presidente. Ao contrário: para a maioria da população, Jair Bolsonaro é desonesto, falso, incompetente, despreparado, indeciso, autoritário, favorece os ricos e mostra pouca inteligência.

A tendência negativa se cristalizou ao longo do governo, e é majoritária em todos os itens questionados.

É o que mostra nova pesquisa do Datafolha, na qual foram ouvidas 2.074 pessoas com mais de 16 anos em todo o Brasil, de forma presencial. A margem de erro é de dois pontos para mais ou menos.

Na pesquisa, Bolsonaro aparece com a pior avaliação desde que assumiu a Presidência, em janeiro de 2019: 51% dos ouvidos o consideram ruim ou péssimo, número que vem crescendo desde dezembro.

A aprovação está estável em 24% em relação ao levantamento de maio, e o índice dos que o consideram regular caiu para 24%.

O Datafolha vem perguntando, ao longo do mandato, qual a percepção do brasileiro sobre o titular do Planalto.

Significativamente, em meio a denúncias de corrupção no Ministério da Saúde na pandemia, houve uma piora na impressão de honestidade do presidente.

Em junho de 2020, 48% o viam como honesto e 38%, como desonesto. Agora, houve uma inversão, com 52% vendo desonestidade no mandatário e 40%, probidade.

Num sinal disso, os protestos de rua do sábado passado (3) tiveram como mote não só a gestão de Bolsonaro na crise sanitária, mas também a questão da corrupção.

No começo do mandato, em abril de 2019, 59% o viam como sincero. O número caiu para 48% em junho de 2020 e chegou agora a 39%.

Na via contrária, os 35% que consideravam Bolsonaro falso em 2019 subiram a 46% no ano passado e agora são 55%.

A sua competência também é questionada. A avaliação de que o presidente é um incompetente subiu de 52% para 58% da pesquisa de 2020 para cá —a pergunta não havia sido feita em 2019. Já aqueles que o contrário passaram de 44% par 36%.

Na mesma linha, o desenrolar do governo inverteu a percepção sobre seu preparo. Bolsonaro é um despreparado para 62% (44% em abril de 2019, 58% em junho de 2020), ante 34% que o veem como preparado (52% em 2019, 38% em 2020).

Um dos mais estridentes traços de Bolsonaro, para a população é, seu autoritarismo, demonstrado novamente nesta quinta (8) com mais uma ameaça à ordem democrática. Ele é assim visto por 66% da população —já eram expressivos 57% no começo do mandato e 64% em 2020.

Só o associam a um democrata 28%, queda em relação aos 37% de 2019 e outra estabilidade ante os 30% do ano passado, demonstrando o preço pago pelo comportamento durante o agravamento da crise no primeiro semestre de 2020.

Ele também é uma pessoa indecisa para 57% (42% em 2019, 53% em 2020), ante um governante decidido para 41% (56% em 2019, 46% em 2020).

Num universo em que 57% da amostra da pesquisa é composta por pessoas que ganham no máximo 2 salários mínimos, Bolsonaro é visto como um amigo dos ricos.

Ele favorece os que têm mais posses para 66% dos ouvidos (57% em 2019, 58% em 2020), e só pensa nos mais pobres para 17% (24% no começo do mandato, 18% no ano passado).

Por fim, a inteligência do presidente não é apreciada como uma qualidade. Para 57%, ele é pouco inteligente, índice semelhante ao de 2020 (54%) e bem maior do que o de 2019 (39%).

Já 58% o achavam muito inteligente no começo do governo, número que caiu para 40% no ano passado e está estável e 39% agora.

De forma geral, as avaliações críticas seguem o padrão da popularidade do mandatário entre os diversos estratos da pesquisa.

Folha de SP