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quinta-feira, 3 de abril de 2014

Polícia prende Médica que cortou o pênis do noivo como vingança por fim do namoro 3 dias antes do casamento

A médica Myriam Priscilla de Rezende Castro (FOTO), de 34 anos, foi presa na noite desta terça-feira, 1º, em Pirassununga, no interior paulista, quando deixava o condomínio de luxo em que morava rumo a um hospital onde trabalhava como clínica geral.


Myriam pegou 6 anos de cadeia em regime fechado por mandar cortar o órgão genital do noivo após ele romper o casamento, em 2002, faltando apenas três dias para a cerimônia em Juiz de Fora (MG).

Ela foi condenada em 2009 e conseguiu, por meio de recursos, seguir livre até o ano passado, quando a decisão foi mantida em última instância e passou a ser considerada foragida.

Myriam foi condenada por lesão corporal gravíssima, sendo mandada para uma penitenciária feminina de Belo Horizonte de onde será transferida para cumprir a pena no presídio em Juiz de Fora.

Entenda o caso:

O crime ocorreu em 2002, em Juiz de Fora, tendo como vítima Wendel José de Souza, que havia rompido o noivado com Myriam poucos dias antes da data em que os dois se casariam. Revoltada, a médica contou com a ajuda do pai, Walter Ferreira de Castro, atualmente com 76 anos, para contratar dois homens para mutilar o ex-noivo.

Antes de sofrer a agressão, Wendel recebeu ameaças por parte de Myriam, avisando que ele não escaparia ileso do caso. A vítima chegou a ter a casa e o carro incendiados pela acusada, como demonstração de que a médica estaria ávida por vingança. Integrante de uma família rica e de renome social no município, ela deu prosseguimento ao plano, contratando dois homens para executar a mutilação.

O inquérito da Polícia Civil apontou que, no dia em que foi rendido pelos agressores, Wendel estava em companhia do irmão, que chegou a desmaiar diante da violência da cena. Os executores usaram uma faca para cortar o pênis do rapaz e fizeram questão de dizer que estavam agindo a mando da ex-noiva e do pai dela, na ocasião.

Myriam se mudou para Barbacena após o fato, onde continuou atuando como clínica geral até o final de 2013. A transferência para Pirassununga, no interior de São Paulo, ocorreu imediatamente após sua sentença transitar em julgado, confirmando a pena de seis anos de reclusão devido à prática do crime de lesão corporal gravíssima.

Até então, a médica havia conseguido manter a liberdade com base em uma sequência de recursos judiciais, o que não caberia mais após a decisão final da Justiça.