“Deus quis que eu a conhecesse através dos frutos dela, da obra que ela deixou e do carinho que ela gravou no coração desse povo”, disse dom Murilo. Foi uma vida inteira dedicada aos pobres. Quando morreu, em 1992, aos 77 anos, Irmã Dulce era chamada de “anjo bom da Bahia”.
O processo de canonização durou 19 anos. O primeiro milagre atribuído à freira foi a história de Cláudia Cristina, que mora em Itabaiana, Sergipe. Quando deu à luz seu segundo filho, Cláudia sofreu uma forte hemorragia. Depois de três cirurgias, desenganada pelos médicos, Cláudia recebeu de um padre uma foto da Irmã Dulce, que ficou colada no leito em que estava. A hemorragia cessou horas depois e Cláudia foi salva.