O crime ocorreu na Rua Abelardo Lobo por volta das 12h de ontem (28). A primeira vítima foi o engenheiro elétrico João Napoli, de 34 anos, que parou o seu carro no semáforo da rua, que fica nas imediações da entrada do túnel Rebouças. Imagens de câmeras mostram que o morador de rua esperou o carro parar para atacar João Napoli.
A segunda vitima é o professor Marcelo Henrique Correia Reis que será sepultado hoje (29) no Cemitério do Caju, na zona norte do Rio de Janeiro. O professor tinha 35 anos.
Ambos foram mortos a facadas pelo morador de rua Plácido Correa de Moura, de 44 anos, na Lagoa Rodrigo de Freitas, zona sul do Rio de Janeiro, conhecido por moradores da região onde ocorreu o crime, segundo testemunhas, ele sofre de problemas psiquiátricos e, de acordo com policiais que tentaram colher seu depoimento, estava "desorientado".
A namorada de João Napoli, Caroline Moutinho, saiu do banco do carona e também foi ferida a faca por Plácido, ela está internada no Hospital Miguel Couto. Segundo boletim da secretaria municipal de Saúde, está fora de perigo. João e Caroline namoravam há seis anos. Em sua conta no aplicativo Instagram ela publicou, há um mês: “Eu não preciso de um dia para comemorar a sorte do nosso encontro”.
Plácido foi baleado e preso por policiais militares. Na tentativa de prisão, outras três pessoas foram feridas.
De acordo com a Polícia Militar, homens do 23º Batalhão da PM, do Leblon, foram acionados. Durante a abordagem, policiais foram feridos por Plácido, um policial e a militar Girlane Sena, que permanece internada, com quadro de saúde estável, no Hospital do Corpo de Bombeiros.
O morador de rua gritava coisas sem sentido na hora do crime. A Delegacia de Homicídios, que está investigando o caso, informou que Placido já tinha passagem pela polícia por invasão de propriedade privada. O morador de rua foi levado para o Hospital Miguel Couto.
