Segundo o delegado Antonio Carlos Ractz, Miguel era obrigado a copiar frases como "eu sou um idiota", "não mereço a mamãe que eu tenho", "eu sou ladrão, "eu sou ruim" e "eu sou um filho horrível".
A polícia fez buscas em dois apartamentos onde Miguel morou com a mãe, no Balneário de Santa Terezinha e outro no centro de Imbé.
Além dos cadernos, a polícia também localizou uma corrente, que seria utilizada para manter a criança presa.Conversas divulgadas pela polícia mostram a mãe e a madrasta de Miguel, Bruna Nathieli Porto da Rosa, conversando sobre a compra da corrente.
Bruna também está presa. Ela e Yasmin foram transferidas do Presídio de Torres para a Penitenciária Feminina de Guaíba, na Região Metropolitana de Porto Alegre.
O G1 tenta localizar a defesa de Yasmin. A advogada que defende Bruna, Josiane Tristão Silvano, afirma que analisa o inquérito e as provas produzidas, e que irá emitir posicionamento assim que conversar com a investigada.
A perícia criminal também esteve nos apartamentos e coletou material genético, informou o delegado.
Segundo o relato feito à polícia, a mãe dopou a criança usando medicamentos, colocou o corpo dentro de uma mala e jogou no Rio Tramandaí, há uma semana.
Na quinta-feira (29), foi à Polícia para relatar o suposto desaparecimento da criança. Ao apresentar contradições, foi questionada pela polícia e confessou o crime. Segundo a Polícia Civil, a criança sofria tortura física e psicológica.
G1