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sexta-feira, 22 de novembro de 2013

“Já vamos sair do encontro do PR com uma posição”, garante João Maia

Da Tribuna do Norte - A reunião que o Partido da República fará hoje definirá o rumo da legenda para o pleito de 2014. Em pauta estará não apenas o posicionamento sobre o Governo Rosalba Ciarlini, mas também que posição adotará o PR nas eleições do próximo ano. O presidente estadual da legenda, deputado federal João Maia, considera imprevisível o desfecho do encontro hoje. “Se a gente criou os núcleos (regionais) então que eles decidam. O encontro terá 1.026 pessoas filiadas ao partido em todo o Estado. Elas confirmaram a participação”, afirmou. Ele ressaltou que o grande desafio é não apenas definir sobre o rompimento ou não com o Governo Rosalba Ciarlini, mas, principalmente, adotar o posicionamento para as eleições do próximo ano.
Já vamos sair com uma posição. Iri expôr a minha argumentação, mas vou respeitar a decisão da maioria. Nosso partido é forte e organizado”, ressaltou o deputado João Maia, admitindo estar surpreso com a quantidade de pessoas que confirmaram a participação no encontro. Ontem no final da tarde, o deputado federal reuniu a executiva estadual do PR. O grupo, em uma conversa reservada, adotou um discurso comum para apresentar no encontro de hoje. A tendência da legenda é de racha com o Governo Rosalba. A definição a ser adotada pelo partido hoje parece imprevisível. O empresário Renato Fernandes, secretário estadual de Turismo, afirmou que não é o momento de deixar a base governista. Já o deputado estadual George Soares, único representante do PR na Assembleia, tem sinalizado pela defesa do rompimento imediato.
Caso o PR decida pelo rompimento com o governo Rosalba, será a quarta baixa entre partidos que estiveram no palanque da governadora Rosalba Ciarlini em 2010. O primeiro a deixar foi o Partido Verde, presidido pelo senador Paulo Davim, ainda no ano passado. Há três meses foi a vez do PMDB, presidido pelo deputado federal Henrique Eduardo Alves, deixar a base governista. Logo em seguida, o PSL, de Araken Farias, também rompeu com a gestão Rosalba Ciarlini. Em comum entre as legendas que estão deixando a base de apoio do Governo, há a justificativa do “isolamento” do Executivo e da centralização da gestão.