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quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Correios em rota de privatização!

O secretário geral do Sindicato dos Talhadores dos Correios no Paraná (Sintcom-PR), Marcos Rogério Inocêncio (China), comenta que essa é a pior de todas as propostas das últimas cinquenta décadas de história dos Correios.  Para o líder sindical, o objetivo é de enxugamento e sucateamento da estatal visando a privatização, já tendo anunciado a abertura do capital como início do processo.
“O objetivo é muito claro: colocar os Correios no segundo pacote das privatizações, entregando para o capital estrangeiro privado. O reflexo disso serão as demissões, precarização do trabalho terceirizado, o fim das entregas nos locais mais distantes e de difícil acesso, onde a iniciativa privada não tem interesse em atuar. Obviamente, as empresas que assumirem o papel dos Correios terão a proteção do Estado para operar em certos lugares sem concorrência e os serviços custarão mais caro”, apontou China.

NOTA DOS CORREIOS DO RN

As agências dos Correio do Rio Grande do Norte também irão aderir a paralisação por tempo indeterminado decidida em assembleia nacional.

As conquistas trabalhistas que a ECT quer retirar dos trabalhadores, destacam-se o fim da obrigatoriedade dos concursos públicos; fim de pagamento de horas extras, instituindo banco de horas; fim da entrega de correspondências pela manhã, já flexibilizando e aumentando a jornada durante a tarde e anoite; retira a segurança armada dos bancos postais e das agências; extingue as cláusulas de proteção às gestantes, que poderão trabalhar em locais impróprios ou insalubres (salvo se houver recomendação médica, mas o médico será designado pela empresa e não precisa ser um especialista); exclui as comissões regionais que tratam da violência contra a mulher e da violação dos direitos humanos; retira a indenização por morte ou invalidez permanente; exclui textos que dificultem ou criem barreiras para a execução da Dispensa Motivada; extingue a fiscalização do cumprimento do acordo coletivo de trabalho por parte do sindicato e proíbe o aceso de dirigentes sindicais nos locais de trabalho; acaba com a participação dos aposentados nas ações da ECT entre outras medidas