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sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

As principais contradições da família Bolsonaro no caso Queiroz.

Veja as principais contradições dos Bolsonaro no caso:

“Plausível”

Logo após o caso vir a público, Flavio disse que tinha recebido uma explicação “bastante plausível” de seu ex-funcionário para as movimentações que somaram 1,2 milhão de reais e alertaram o Coaf. O senador eleito só não contou qual explicação foi essa.

Em entrevista ao SBT, Queiroz disse que é “um cara de negócios”, que faz transações de compra e de venda de carros, mas não explicou em detalhes a origem do 1,2 milhão que movimentou.

Rapidez

Em dezembro, em uma nota publicada no Facebook, Flavio Bolsonaro afirmou ter pressa na conclusão do caso. “Não fiz nada de errado, sou o maior interessado que tudo se esclareça pra ontem, mas não posso me pronunciar sobre algo que não sei o que é, envolvendo meu ex-assessor.”

Ao recorrer ao STF para paralisar as investigações do Ministério Público do Rio de Janeiro, o senador eleito parece ter mudado de ideia quanto à celeridade. Com a suspensão, Fux entendeu que cabe ao relator do processo, ministro Marco Aurélio Mello, decidir sobre o prosseguimento das apurações. Isso só vai acontecer depois do recesso do STF, em fevereiro.

Foro

O recurso ao STF expõe uma terceira contradição da família. Em um vídeo de março de 2017, Jair Bolsonaro esbraveja, ao lado de Flavio, contra a prerrogativa garantida a parlamentares: “O único prejudicado com o foro privilegiado sou eu. Eu não quero essa porcaria de foro privilegiado”.

As alegações de Flavio Bolsonaro em favor de seu direito à prerrogativa esbarram em uma recente decisão do próprio STF, que estabeleceu que ela só é válida para parlamentares acusados de crimes cometidos em razão do mandato e durante seu exercício. Flavio só tomará posse no Senado no dia 1º de fevereiro.