Gusttavo Lima é apoiador do ex-presidente Bolsonaro e o presidente da Caixa à época era Pedro Guimarães, demitido do cargo em 2022 após uma série de denúncias de assédio moral e sexual feitas por funcionárias da instituição financeira.
A liberação da íntegra do contrato (que pode ser acessado neste link) foi determinada pela Controladoria-Geral da União (CGU). A Caixa negou o acesso ao documento, em primeira instância, mas a “Fiquem Sabendo” recorreu à CGU, que determinou a divulgação do contrato.
O contrato assinado entre a Caixa e a Balada Eventos e Produções LTDA., que representa o cantor Gusttavo Lima, previa divulgação da campanha em diversas plataformas, como TV aberta e fechada, rádio, “streaming”, internet, mídia impressa, dentre outras.
Conforme o documento, além do pagamento de R$ 1,1 milhão – que deveria ser feito em até 30 dias após a última diária da campanha – a Caixa também se comprometeu a pagar diárias necessárias para a gravação dos conteúdos audiovisuais. A entrega dos materiais estava prevista para 17 de novembro daquele ano.