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terça-feira, 8 de novembro de 2016

Frei de cidade do Sertão critica prefeituras que cortam verbas de transporte universitário, da merenda escolar e dispara: “gastaram em eleição”

Nesta segunda-feira (07/11), o líder religioso em Catolé do Rocha, Frei Aureliano fez um importante comentário em programa radiofônico da igreja Católica, apresentado na Rádio Independência AM. Ele falou sobre gastos públicos dos municípios em áreas como educação e criticou isso dura e abertamente. O frei não citou nome de nenhum gestor, nem de município. Mas o pároco catoleense não poupou nem igrejas em sua fala.

“Hoje muitas prefeituras de nosso país estão afundadas na falta de recursos porque gastaram milhões de reais para se elegerem ou se reelegerem, por isso essas gestões estão cortando verbas de estudantes, de comunidades e do povo, suspendendo transporte dos universitários que vão para outros municípios estudarem, eles pagando tudo, sofrendo abusos e intimidações, suspensão de merendas para creches municipais, como as crianças vão estudar? É constrangedor se calar quanto a isso, e não ver a vontade do povo, isso é retrato de má administração. Diante disso é triste também a conivência de igrejas locais, que se calam diante disso e apoiam. Graças a Deus que diante disso o bispo de Caicó apoia os estudantes que estão em busca de uma educação melhor no Brasil, além de outros bispos brasileiros. Eu Frei Aureliano também apoio esses estudantes que democraticamente estão nessa busca. Infelizmente existe uma sociedade idiota de alta classe que denigre esse jovem que luta pela sua educação. O Papa Francisco demonstra cada vez mais o amor aos pobres e aos que lutam”; alertou.

Frei Aureliano tem se destacado desde que chegou em Catolé do Rocha, por sempre opinar sobre situações políticas. Na missa algumas vezes ele tem feito as reflexões também.

Mesmo não citando Catolé do Rocha, onde exerce a função religiosa, mas a situação de forma bem parecida está ocorrendo na terra desde semana passada. Quando depois de um decreto do prefeito Leomar Maia (PTB) despesas foram cortadas na cidade, como recursos para merenda e transporte estudantil.

O poder executivo acusa a Câmara Municipal pela responsabilidade, já que pediu uma suplementação orçamentária de 25% do valor anual de 2016, que está em trâmite no poder legislativo desde meados de outubro. A gestão usou o previsto para doze meses, em nove e depois desse esgotamento de recursos ficou sem legalidade para poder gastar.

Já a Câmara entre alguns vereadores diz que quer explicação do município como foi gasto e onde será utilizada a suplementação.

HW COMUNICAÇÃO
Fonte: Blog do Clinton Medeiros