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quarta-feira, 4 de julho de 2012

Filha de foragido, acusado de matar policial, escreve ao blog do Jair Sampaio e faz um relato emocionante de como a família vive hoje


Jair, meu nome é Glauciane Costa Fonseca, moro em Assu e tenho 29 anos, sou filha de ELISEU FONSECA, acusado da morte do Soldado Rômulo e de ter baleado o Soldado Cavalcante na cidade de Assu, durante uma ocorrência de transito.

Gostaria de lhe dizer, que hoje é um dia especial para mim, é o aniversário do meu pai, que hoje completa seus 50 anos, sem poder vê-lo, sem notícia qualquer de seu paradeiro, fui pega de surpresa com uma matéria postada em seu blog. aonde dizia que meu pai faz parte de uma quadrilha.

Essa matéria me deixou muito triste Jair, pois meu pai morava na mesma rua aqui em Assu a 15 anos, era taxista e muito querido por nossos vizinhos, e ele só estava armada por ter sido ameaçado, não só ele, como também toda a nossa família foi ameaçada, por isso ele teve a infeliz ideia de adquirir essa arma, que acabou com a vida dele, e nossa também, porque já vinha estressado com problemas familiares, e de repente, se depara com uma ocorrência de trânsito, em que os ânimos se exaltaram ao extremo, e ele, temendo o pior, caiu na fraqueza e atirou contro o policial, que pode ter certeza, Jair, ele não sabia em momento algum que se tratava de um PM, e eu como filha irei defendê-lo com unhas e dentes a liberdade do meu pai, que hoje não pode mais conviver na sociedade por ter matado um PM.

Jair, peço sua ajuda, divulgue para seus leitores o nosso sofrimento, saber que hoje é o aniversário do meu pai, e a única forma de vê-lo é nas páginas policiais, e o pior, o acusando  de bandido, coisa que ele não é e nunca foi, e nem será, digo e afirmo, eu conheço, ele, jamais meu pai ia esboçar uma reação assim se não fosse as ameaças já sofridas por ele.

Faço um pedido através do seu conceituado blog! Gente, meu pai é um ser humano como os outros, seu erro é inadmissível, porém, perdoável, quero muito que ele pague por isso, mas me faltam garantias sobre sua integridade física, temo sua vida, como tememos às nossas também, Pelo amor de Deus, não estou acusando ninguém, só queremos viver, quero que meu filho viva também, ele tem 11 aninhos e todos os dias pergunta pelo avô, e eu queria muito que ele visse seu avô, nem que seja na cadeia, pagando pelo crime que fez, mas com vida.

Jair, obrigada por me dá a oportunidade de apresentar a defesa do meu pai, um abraço, Glauciane.