Por Roberto Flávio
Logo que venceu as eleições em outubro do ano passado, o governador Robinson Faria prometeu a população potiguar que seu governo seria recheado por nomes técnicos que iam compor o seu secretariado. Passados alguns meses da sua administração, precisamente 85 dias, observa-se algumas contradições no que foi dito em praça pública.
Que o primeiro escalação do seu governo é técnico, ninguém pode negar. No entanto, algumas posturas adotadas pelo governo vão de encontro com as ideologias adotadas na campanha.
É o caso do presidente da Fundação José Augusto, Rodrigo Bico. Nascido no berço da cultura potiguar e profundo conhecedor dos artistas, ele vem servindo apenas de figura emblemática que serve apenas para sentar na cadeira de presidente de uma fundação, meramente coordenador de cargos políticos.
O próprio Bico chegou a declarar por diversas vezes que pretendia fazer uma gestão de qualidade a frente da cultura do estado e que, de forma alguma, admitia interferências. Não é bem assim que as coisas estão caminhando em apenas 3 meses do novo governo.