Mais de 250 gestores da Paraíba, do Rio Grande do Norte e de Pernambuco participaram nesta sexta-feira, 5 de maio, da mobilização para informar a população sobre a difícil situação vivenciada pelos Municípios nordestinos. Os municipalistas distribuíram materiais com explicações para a sociedade sobre a crise das cidades diante do excesso de obrigações dos Entes sem a contrapartida necessária de recursos do governo federal para prestar um atendimento digno à população municipal.
A Confederação Nacional de Municípios (CNM) participou da iniciativa. Ao longo da manhã, os presidentes da Federação das Associações de Municípios da Paraíba (Famup), Tota Guedes; da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), José Patriota, e da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn), Luiz Bênes Leocádio, conduziram a mobilização.
Ao longo da manhã, os gestores dos três Estados estiveram concentrados próximos a rodovia 230, que liga Campina Grande ao sertão do Cariri e ao interior da Paraíba. “Nós precisamos ser transparentes e comunicar a população. Fizemos o fechamento simbólico das prefeituras, deixando em funcionamento somente os serviços essenciais para explicar os motivos dessa paralisação”, informou Luiz Bênes.
Para o presidente da Femurn, a principal reivindicação que precisa ser atendida para a solução da crise dos Municípios é a revisão do Pacto Federativo. “O que vai resolver a nossa situação é a mudança de destruição do bolo tributário nacional”, defendeu o presidente da Femurn. Temas como a Reforma Tributária, a atualização nos repasses para o custeio de programas, o parcelamento da dívida previdenciária e ações efetivas ao enfrentamento da seca também fazem parte da pauta prioritária.
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