O presidente Jair Bolsonaro aposta na atuação da PGR (Procuradoria-Geral da República) para garantir que um grupo de cerca de 20 deputados migrem do PSL, seu antigo partido, para a Aliança pelo Brasil, sua nova legenda, mantendo os mandatos e as respectivas fatias dos fundos partidário e eleitoral.
A equipe jurídica que auxilia o clã Bolsonaro na criação da Aliança pretende encaminhar nos próximos dias ao procurador-geral da República, Augusto Aras, os primeiros relatórios de uma auditoria que está sendo feita nas contas do PSL.
Os documentos serão anexados a uma representação já levada à PGR em 30 de outubro. Nela, Bolsonaro pediu o bloqueio do fundo partidário do PSL e o afastamento do presidente da sigla, o deputado Luciano Bivar (PE).
O documento também aponta enriquecimento ilícito dos dirigentes e dano ao erário.
Bolsonaro solicitou à PGR que abra uma investigação para “apuração dos indícios de irregularidades” na movimentação de dinheiro que é repassado ao PSL “em nome da moralidade, da transparência e da proteção do patrimônio público”.
Detalhe "JM": Não usa fundo eleitoral mas é louco por ele seu moçinho?