Ao determinar o cumprimento de buscas contra Salles e outros 10 investigados, Moraes ignorou o Ministério Público, que só foi notificado após a deflagração da operação.
No documento ao presidente do Supremo, o PGR pede a redistribuição dos autos ou envio para Cármen Lúcia, relatora da notícia-crime do delegado Alexandre Saraiva, ex-superintendente da Polícia Federal no Amazonas. Neste caso, Salles é acusado de obstruir uma investigação sobre extração ilegal de madeiras, constranger a PF e atuar para liberar a carga apreendida — avaliada em mais de R$ 160 milhões.
Aras também encaminhou petição com conteúdo semelhante ao próprio Moraes, alegando violação do princípio do juiz natural.
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