Os profissionais da educação municipal na cidade de Jardim de Piranhas, nem sequer foram recebidos pela gestão municipal parar dialogar quando no início do ano letivo. As reivindicações não eram outras (pagamento do piso e retroativos).
Com isso, foi deliberada a greve, mas a gestão usou a justiça através de uma decisão de um desembargador obrigando a categoria voltar as salas de aulas imediatamente ou pagaria 50 mil reais por dia.
As alegações do gestor em um programa de rádio local, foi de que os professores recebem acima do piso, dizendo até que (Tem professor que ganha 12 mil reais em jardim), e que o município não tinha condições financeiras pra pagar o aumento anual do piso.
Diante dessas e outras, foi aprovado pela câmara e sancionado pelo prefeito Rogério Soares através da procuradoria do município, foi aberto um "Crédito Adicional e Especial" de acordo com a lei municipal Nº988.
Onde autoriza o poder executivo abrir crédito no valor de R$1.061.750,91(um milhão e sessenta e um mil e setecentos e cinquenta reais e noventa e um centavos) para ser usado em diversas áreas da educação, onde tais recursos são excessos de arrecadações do município, no popular (Dinheiro Sobrando).
E dessas sobras 200 mil reais foram de excesso de arrecadação das transferências da complementação da União ao FUNDEB VAAT (dinheiro sobrando vindo do governo federal).
Diante deste fato, estão se perguntando na cidade, "FALOU QUE NÃO TINHA DINHEIRO PRA PAGAR PROFESSOR, E AGORA APARECE SOBRANDO LOGO DO FUNDEB?".
Será que agora os professores já podem ficar "tranquilos" pois terão seus salários regularizados?
