Realização Luck Entretenimento

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Com a ajuda do SEAPAC, moradores de Timbaubinha discutem crescimento ordenado da Comunidade Rural

11961População de Timbaubinha reunida na Associação
Preocupados com o crescimento desordenado do local, agricultores da Comunidade Timbaubinha, uma das maiores de Jardim de Piranhas, se reuniram na noite desta sexta-feira (27), para discutir, dentre outros objetivos, a ampliação do sistema de abastecimento d'água da comunidade, que hoje conta com mais de 200 famílias, e aproximadamente 1.200 moradores. Como a comunidade vem crescendo e, consequentemente se valorizando, tem atraído o interesse de pessoas da própria zona urbana, que estão adquirindo lotes para casas de campo, realizando construções sem planejamento, muitas delas por cima das tubulações do sistema que abastece a comunidade, desenvolvido há muitos anos.
A reunião aconteceu na sede da Associação, e contou com as presenças de representantes do Seapac, como José Procópio de Lucena, o engenheiro Ângelo Giusepe, responsável pelo projeto instalado, e com a lamentável ausência da classe política e demais autoridades da cidade. A direção da associação deixou bem claro sua posição, de não ser contra a venda de lotes para construções de casas de campo e chácaras, mas que estas mesmas construções sejam feitas dentro dos limites, respeitando a tubulação da adutora já construída.
11962Engenheiro Angelo explicando detalhes do novo projeto de abastecimento
O técnico do Seapac, José Procópio de Lucena acredita que o RN Sustentável, programa que será lançado em janeiro pelo Governo do Estado, possa garantir os recursos para a ampliação do abastecimento. "Projetos de água, açudes, cisternas, pra comunidade ter direito é preciso que a associação esteja em dia, e na Timbaubinha não tem nenhuma inadimplência, acreditamos que o RN Sustentável contemplará as obras com recursos", disse Procópio.
Já o engenheiro Ângelo, que foi responsável pelo projeto adotado na implantação do abastecimento em Timbaubinha, reconheceu que a realidade agora é outra na comunidade. "Neste caso a demanda passa a ser para o abastecimento de multiuso, para o ser humano, os animais, a irrigação. Por isso que precisamos elaborar um novo projeto, já que o primeiro foi feito para abastecer, até no máximo, 200 residências, e apenas o ser humano". Outra discussão na reunião foi a necessidade da comunidade crescer, mas de forma ordenada, com a construção de lotes, respeitando distâncias, acessos para facilitar a construção futura de melhorias para a comunidade, como pavimentação, esgotamento sanitário, dentre outras.
blog do Marcos Dantas