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segunda-feira, 27 de agosto de 2018

MUNDO BIZARRO - Vaporização vaginal: o que a ciência diz sobre a prática da moda

Adepta de terapias alternativas, a britânica Claire Stone é uma das muitas mulheres que passaram a praticar a vaporização vaginal nos últimos anos. A prática consiste em sentar-se sobre um recipiente com água quente misturada com ervas aromáticas, permitindo que a região genital receba um “banho de vapor”. Ela ficou conhecida por ser divulgada pela atriz americana Gwyneth Paltrow. A atriz tem um site de estilo de vida que frequentemente dá dicas sobre tendências de saúde – muitas delas controversas.
Para Claire Stone, a vaporização não é apenas um tratamento, mas um negócio: ela oferece a prática a suas clientes em um spa no Reino Unido. Stone afirma que a prática tem “propriedades desintoxicantes, de tonificação, de limpeza do útero e de reequilíbrio hormonal”. Médicos e pesquisadores, no entanto, afirmam que não há nenhuma evidência científica de que a vaporização tenha algum benefício para a saúde – e que, dependendo do caso, ela pode até fazer mal.
Embora não seja aprovada por agências de saúde britânicas, a vaporização costuma custar por volta de 35 libras (R$ 185) no Reino Unido. Nos Estados Unidos, custa mais ou menos US$ 50 (R$ 200) e também não é aprovada pela agência regulatória. No Brasil, kits de ervas para fazer a vaporização em casa custam a partir de R$ 10. Em algumas culturas, esses banhos de vapor já eram bastante comuns, como na Nigéria e na Coreia do Sul.