
Segundo o delegado, os familiares, que podem nortear as investigações, ainda não foram ouvidos. Isto por que eles temem pela segurança. “Nem mesmo a mãe, que é a principal interessada, veio ainda na delegacia. Se nesta semana ela não vier até Alexandria, nós vamos até Natal ouvi-la, já que lá ela se sente mais segura”, disse Célio. Outras linhas de investigação, que envolvem o passado da vítima, também estão sendo apuradas.
Wilde era residente na capital do estado, mas possuía um blog com foco nos acontecimentos políticos de Alexandria. Durante uma visita a parentes, ele foi abordado por dois elementos, que dispararam diversas vezes contra o mesmo. Célio Fonseca contou ao MOSSORÓ HOJE que no dia anterior ao do atentado, Wilde teria declarado que possuía outras revelações sobre o poder público municipal. “Antes de morrer, ele comentou que tinha outras revelações sobre a prefeitura. Mas, como eu disse, não sabemos se isso tem relação com a sua morte”, contou.
Sobre os dois executores, o delegado acredita que foram contratados para matar. “Ainda não identificamos, mas sabemos que eles não são daqui de Alexandria. Estamos analisando a possibilidade de serem pessoas contratadas para matar”, revelou Célio.
Por Mossoró Hoje