“No Enem do ano que vem, pode ter certeza, fique tranquilo, não vai ter pressão dessa forma no ano que vem. Nós vamos tomar conhecimento da prova antes. Vão ter perguntas sobre Geografia, dissertação sobre História, questões voltadas ao que interessa ao futuro da nossa geração, do nosso Brasil”, disse Bolsonaro, ao comentar uma das questões que tratou do pajubá, dialeto secreto de LGBTs.
Hoje, nem o presidente da República nem o ministro da Educação têm acesso à prova previamente. O material só é acessado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), responsável pela aplicação do exame.
Durante a transmissão, Bolsonaro tratou transgêneros de “aquelas pessoas” e disse que essa é uma questão “menor” para o País. Segundo o presidente eleito, “quem ensina sexo (para as crianças e adolescentes) é papai ou mamãe”. Para demonstrar que o Brasil é conservador, disse que escolherá para o ministério da Educação alguém “com autoridade”.