Realização Luck Entretenimento

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

MUNDO BIZARRO - Homem confessa assassinato e após 10 dias, suposta vítima aparece: ‘Estou vivo’, disse à polícia



A Polícia Civil de Ribas do Rio Pardo, a 97 km de Campo Grande, abriu nesta quarta-feira (27) procedimento para investigar possíveis crimes de denunciação caluniosa e autoacusação falsa de um homem, de 21 anos, que teria assumido o assassinato de um trabalhador rural, de 34 anos, que sequer ocorreu na cidade.

De acordo com a polícia, o homem estava desaparecido desde o início do ano. Uma Investigação foi iniciada para localizar o paradeiro dele. Durante os trabalhos de busca, a polícia recebeu a informação de que o trabalhador teria sido assassinado pelo suspeito. Segundo o delegado responsável pelas investigações, Bruno Santacatharina, testemunhas foram ouvidas e disseram que o homem de 21 anos era o autor do crime.
“Duas testemunhas afirmaram que o trabalhador rural foi assassinado pelo suspeito, sem contar outras pessoas que também confirmaram a mesma coisa, mas não quiseram fazer o registro oficialmente. Diante dos depoimentos e de outras provas e eu pedi a prisão temporária dele para aprofundar o caso”, disse o delegado.
A Justiça aceitou o pedido e o suspeito foi preso no dia 16 de janeiro. De acordo com Santacatharina, na presença da advogada, o homem confessou o crime e deu detalhes do assassinato.
“ELE CONFESSOU DE UMA MANEIRA BASTANTE TRANQUILA, DISSE QUE MATOU O TRABALHADOR RURAL A FACADAS E JOGOU O CORPO EM CÓRREGO”, COMPLETOU.
Para a surpresa da polícia, no domingo (24) o homem que estava desaparecido e que já era considerado morto apareceu na delegacia de Ribas do Rio Pardo dizendo: “Estou vivo”. Ele foi ouvido e falou que desapareceu porque foi “jurado de morte” por membros de uma facção criminosa.
No dia seguinte, o suspeito foi liberado pela Justiça. Segundo a polícia, ele afirmou que confessou o assassinato por medo, não dando maiores detalhes.
O delegado acredita que homem faça parte da facção criminosa e foi incumbido de praticar o crime para um acerto de contas. “Como não houve a execução, ele confessou para passar a impressão que o ‘serviço’ tinha sido feito”. A polícia não descarta a possibilidade dos dois homens terem combinado toda a história.