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Ela escreveu uma série de mensagens:
“Lamentável que, neste contexto de calamidade, o país à beira de um colapso hospitalar, quando o que mais precisamos é de união e ações concretas para salvar vidas, tenhamos que vir a público desmentir um quadro de inverdades como esse.
Assim como outros colegas governadores, quero esclarecer que mais de 80% desses recursos que o presidente cita que enviou aos estados são oriundos das chamadas transferências constitucionais, ou obrigatórias, frutos da arrecadação de tributos dos próprios estados e municípios.
Ou seja: NÃO são verbas do Governo Federal! A União apenas recolhe e faz a redistribuição entre os estados e municípios.
Da mesma forma ocorre com algumas transferências que fazemos aos municípios, como o ICMS, que também são obrigatórias e não uma decisão do Governo do Estado.
E isso não é favor! Nem da União para os estados, nem dos estados para os municípios. Que visão mais arcaica, fisiológica, antirrepublicana! Isso é dever, isso é pacto federativo, como determina a nossa própria Constituição!
O que a população mais necessita agora é de vacina! É de uma força-tarefa para frear a pandemia o mais rápido possível! Não da propagação de mais desinformação. A prioridade, em TODAS as instâncias, deve ser salvar vidas!”
Antagonista