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De acordo com um levantamento do jornal Folha de S. Paulo, cerca de 37,5 bilhões desse excedente podem ainda ser gastos em 2021. Até este mês, entretanto, mais de 90% desses recursos permaneciam engavetados.
Do total programado este ano, quase R$ 25,5 bilhões são destinados a ações do Ministério da Saúde – mas apenas 1,3 bilhão foi investido na pasta.
As áreas com maior empoçamento de recursos, no ano passado e no início de 2021, foram o pagamento de auxílio emergencial, a verba para a saúde e o programa de corte de jornada e de salários dos trabalhadores da iniciativa privada.
No auxílio emergencial, por exemplo, sobraram quase 29 bilhões no ano passado. Há autorização somente para 2 bilhões no começo deste ano. O restante expirou com o término do período de calamidade.
O governo promete uma nova rodada do auxílio emergencial, mas essa medida, em formato reformulado, depende de uma nova autorização do Congresso. Ou seja: a sobras não seriam utilizadas.