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terça-feira, 9 de julho de 2013

Suspeito de matar MC Daleste usava luvas e filmava o show, diz polícia

O funkeiro MC Daleste (Foto: Divulgação/Facebook do artista)O funkeiro MC Daleste foi morto em Campinas
(Foto: Divulgação/Facebook do artista)
A Polícia Civil de Campinas (SP) ouviu até a tarde desta segunda-feira pelo menos seis testemunhas que estavam no show quando o funkeiro Daniel Pellegrine, o MC Daleste,morreu após ser atingido por um disparo,na noite de sábado (6). Segundo informações colhidas pela polícia, o atirador estava no meio da plateia, usava luvas e segurava uma câmera de vídeo. Logo após o crime, o suspeito teria fugido em um Gol vermelho. 
A Delegacia Seccional organizou uma força-tarefa para investigar o caso e uma equipe de investigadores esteve no CDHU da Vila San Martin, local do crime, para ouvir testemunhas e colher informações.
Segundo o delegado do Núcleo Especial Criminal (Necrim), Oswaldo Diez Júnior, a polícia segue várias linhas de investigação, como crime passional ou vingança após uma briga que teria ocorrido antes do show. O delegado não soube informar quem teria participado da desavença. Ainda segundo as primeiras informações da Polícia Civil, a supeita é de que a arma usada no crime seria uma pistola ponto 40, tipo usado pela Polícia Militar. Ao menos dois tiros foram disparados em direção ao cantor e as balas atravessaram a estrutura montada para o show.
Diez afirma que os vídeos gravados por fãs, que mostram o momento em que o cantor foi atingido, serão essenciais nas investigações. "Nós pedimos para que as pessoas mandem as imagens para a polícia e denunciem caso tenham uma informação importante, ligando no 181", disse. O Disque-Denúncia recebe informações de forma anônima e os denunciantes não são identificados.
Funk polêmico
Daleste era ligado ao estilo conhecido como "funk ostentação" ou "funk paulista", que mistura a batida do funk carioca com letras sobre bens materiais. Em vez de ousadias sexuais, os temas são artigos de preços altos: carros, motos, óculos, roupas e bebidas. No início da carreira, o funkeiro causou polêmica ao cantar o estilo chamado de "proibidão", com letras que fazem referência a atos de violência, sexo e drogas, como a música "Apologia", com o trecho "matar os policia é a nossa meta". Nas redes sociais.