Realização Luck Entretenimento

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

RAPIDINHAS DO MUNDO BIZARRO BRASIL

Bisavó enterra criança viva no quintal de casa em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense

Policiais militares do Batalhão de Mesquita (20º BPM), na Baixada Fluminense, foram acionados nesta quarta-feira para socorrer um bebê em Nova Iguaçu, depois que a bisavó dele, Maria da Salete Ramos, de 60 anos, enterrou a criança viva no quintal de casa. Segundo a PM, a mulher agrediu Igor Fraga do Nascimento, de apenas um mês, cavou um buraco e enterrou o bebê. A mãe da criança, uma adolescente de 14 anos, deu falta do filho e conseguiu salvá-lo.
Maria da Salete, que estava aparentemente alcoolizada, contou na delegacia de Comendador Soares, em Nova Iguaçu, que ouviu uma voz que a deixou atordoada. Com isso, ela resolveu se livrar do menino. A tia-avó de Igor, Elizete Fraga, contou como a família descobriu que o bebê estava enterrado.
— Vimos o bebê no quintal e a Maria de Salete disse que estava plantando tomate. Ele estava respirando bem fraco e todo roxo. Tiramos o Igor de lá e levamos para o hospital — afirmou Elizete. — Ela já tinha agredido meu filho, que é especial, mas a gente não imaginava que faria isso com um recém-nascido. A mãe do Igor já sabia que ela era doente — completou.
A avó de do bebê, Arlete Areias Fraga, contou que a bisavó de Igor toma remédios controlados e é alcoólatra. Ela afirmou que tomou a iniciativa de chamar a polícia para prender a própria mãe.

— Eu liguei para o 190 [telefone da polícia]. É minha própria mãe, mas é crime. Eu quero justiça — disse Arlete.

Igor foi levado para o Hospital da Posse, também em Nova Iguaçu, onde está internado na UTI infantil em estado grave.

Idoso é preso suspeito de estuprar 4 meninas em creche clandestina

Um homem de 60 anos foi preso nesta quinta-feira (3) em Jataí, no sudoeste do estado, suspeito de abusar sexualmente de quatro menores.  De acordo com a Polícia Civil, as vítimas são meninas com idades entre 4 e 13 anos, que ficavam sob os cuidados da mulher do idoso. Ela mantinha uma creche clandestina na casa em que o casal mora, no Jardim Rio Claro.
A denúncia sobre o caso partiu da mãe de uma das vítimas, que é vizinha do casal, informou ao G1 a delegada Paula Meotti, responsável pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) e pela Delegacia de Polícia de Apuração de Atos Infracionais (Depai) de Jataí. “A mulher nos procurou e relatou sobre o abuso. Ela disse que a criança não estava mais frequentando a creche, mas que deixou a menina ir até o local e notou que ela apresentou dores ao urinar. Questionada, a criança de quatro anos contou o que havia acontecido", explicou.
Apesar de não ter sido consumada a relação sexual, o suspeito teria passado a mão no corpo da criança e tocado nas suas partes íntimas. "Isso já configura o crime de estupro”, ressaltou a delegada.

Segundo a investigação, o homem teve acesso às demais vítimas na própria casa, onde a mulher cuidava dos menores. “Ela nos contou que cuidava de crianças no bairro havia 12 anos e recebia por isso, mas a atividade nunca foi legalizada. Nesse período, ela cuidou de dez menores, com idades variadas. Há cerca de 30 dias a esposa teria informado aos pais que deixaria de prestar os serviços, sem especificar os motivos”, disse Paula. Segundo a delegada, a suspeita é de que o homem praticava os abusos há mais de quatro anos.

As investigações sobre o caso começaram há duas semanas. A polícia pediu e a Justiça concedeu um mandado de prisão preventiva para o suspeito. "O localizamos hoje [quinta-feira] nas proximidades da casa onde mora e teria praticado os estupros. Ao ser informado que seria levado à delegacia, ele se mostrou surpreso, mas deu indícios de que tinha algo a esconder”,  relatou a delegada.

Em depoimento à polícia, o suspeito negou os crimes e pediu a presença de um advogado. O homem também contou que foi submetido a uma cirurgia há alguns anos e que, desde então, teria passado a consumir bebidas alcoólicas com frequência. "Isso em uma tentativa de justificar as ações criminosas", disse Paula.
A mulher dele também foi ouvida e disse à polícia que o marido não tem qualquer participação nos crimes. Segundo ela, o companheiro sempre teve uma conduta exemplar e nunca demonstrou qualquer atitude suspeita em relação às crianças. De acordo com a delegada, a princípio, a esposa foi ouvida e liberada. No entanto, a polícia vai investigar se ela tinha conhecimento sobre os abusos.

Até agora quatro menores e seus responsáveis foram ouvidos pela polícia  e contaram versões semelhantes sobre os estupros. Eles foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) para a realização de exames. “Os laudos ainda não ficaram prontos, mas suspeitamos que outras vítimas ainda irão aparecer após a divulgação do caso”, afirmou a delegada.

O homem foi indiciado por estupro de vulnerável e encaminhado para o presídio de Jataí. Se condenado, pode pegar pena que varia entre oito a 15 anos de reclusão, segundo a polícia.