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quarta-feira, 18 de maio de 2016

Acusado de corrupção e tentativa de homicídio se torna líder do governo Temer na Câmara

A expectativa de que o governo ilegítimo de Michel Temer iria combater a corrupção esvai-se a cada momento. Muitas pessoas que apoiaram o afastamento de Dilma em razão de atos ilícitos certamente amargam imensa frustração. A começar pelos ministros nomeados que são investigados na justiça.
Como se isso não bastasse, o nome indicado pelo governo para ser seu líder na Câmara dos Deputados é André Moura, que apresenta um currículo sombrio e recheado de histórias macabras que transcendem a corrupção - denúncia comum entre os membros do governo golpista.
Moura responde por três processos no STF. Em 2014, teve que brigar na justiça para ser empossado deputado, visto que tinha se tornado inelegível pela lei da Ficha Limpa. Quando gestor na cidade de Pirambu (Sergipe) foi acusado de improbidade administrativa. Além disso, recai sobre ele o uso de recursos públicos para fins pessoais e a nomeação de funcionários fantasmas.
No entanto, o que mais chama a atenção é a acusação de tentativa de homicídio contra seu aliado local Juarez Batista dos Santos, quem, por sua vez, procurou espontaneamente a polícia civil para denunciar Moura.
Ivan Valente comentou sobre o novo líder do governo Temer na Câmara:
"Isso comprova que, mesmo afastado, Eduardo Cunha está influenciando tudo e continua comandando a Casa. Manda com Maranhão, e agora com o novo líder do governo que é unha e carne com ele. O novo líder responde a três ações penais como réu no Supremo. Isso reforça a má imagem do novo governo, que já tem 11 ministros citados na Lava-Jato", Ivan Valente, no Jornal O Globo de hoje.
Eduardo Cunha mostra que continua muito ativo e poderoso. Aliás, tal poder é a razão para Michel Temer não se pronunciar sobre ele, pois caso o fizesse poderia ser alvo da maior de delação possível em Brasília.
Assim começa o governo golpista: ataques aos direitos sociais, fechamento do Ministério da Cultura, nenhuma mulher, ministros investigados e um suspeito de tentativa de homicídio para ser porta-voz na Câmara dos Deputados.