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terça-feira, 5 de setembro de 2017

Morre Rogéria aos 74 anos, no RJ

Marie Claire

Rogéria faleceu na madrugada desta terça feira (05) após voltar a ser internada. A informação foi divulgada por Divina Valéria. Uma fonte próxima à artista também confirmou a informação à Marie Claire.

No dia 8 de agosto ela foi internada na CTI da Clínica Pinheiro Machado, em Laranjeiras, na Zona Sul do Rio, desde a última quinta-feira (13). Ela havia procurado ajuda médica após sentir fortes dores nas costas.

O produtor e empresário da artista, Alexandro Haddad, havia falado sobre o estado de saúde de Rogéria na sexta-feira (14) ao programa “A Casa é Sua”, da Rede TV. "Ela estava bem até o início da tarde. Mas, por volta das 14h30, a médica nos chamou para informar que Rogéria teve uma convulsão e está com infecção generalizada. Estou sem chão! Essa situação provocou danos neurológicos que ainda não sabemos quais são. Eu queria repassar para as pessoas que ela estava bem, melhorando. Mas hoje ela piorou", lamentou. O quadro clínico, desde então, piorou.

CARREIRA

Antes de se tornar famosa, Rogéria trabalhou como maquiadora na TV Rio. Lá, foi incentivada a ingressar no universo das artes cênicas, encontrando sua verdadeira vocação como atriz. Sua estreia foi em 29 de maio na Galeria Alaska.

Seu nome artístico surgiu em um concurso de Carnaval onde se apresentou como Rogério. Ao final do show, a plateia a ovacionou aos gritos de Rogéria. Astolfo Barroso Pinto, seu nome de batismo, deixou, então, de ser usado.

Por três anos foi vedete de Carlos Machado, onde alcançou o sucesso. Ao final deste período, decidiu tentar carreira internacional. Viajou para Angola, Moçambique e seguiu para a Europa. Em Paris, virou estrela de renome graças a sua temporada na boate Carrousel entre os anos de 1971 e 1973.

De volta ao Brasil, participou de diversas produções. Chegou a ganhar, em 1979, o Prêmio Mambembe de atriz revelação pela peça "O Desembestado", de Aderbal Freire-Filho.

Também estrelou vários filmes no cinema, entre eles “Divinas Divas”, dirigido por Leandra Leal. “Eu devia ter uns 7 anos. Lembro de estar correndo nos bastidores e uma mão forte me puxou. Virei e uma mulher disse: ‘Você é loura e branca como eu. Quando quiser ficar com as bochechas rosa, não precisa passar blush, belisque como a Scarlett O’Hara em E o Vento Levou...”, disse Leandra sobre Rogéria em recente entrevista à Marie Claire.

A artista também foi figura frequente em programas de auditório, como do lendário Chacrinha, bem como de Luciano Huck e Gilberto Barros, onde participou como jurada.

Em 2016, lançou sua biografia “Rogéria – Uma mulher e mais um pouco”, de Marcio Paschoal.