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quinta-feira, 7 de maio de 2020

CADÊ O BAM,BAM,BAM? - BOLSONARO VAI A PÉ AO STF COM MINISTROS E EMPRESÁRIOS E PEDE PRA AMENIZAR MEDIDAS RESTRITIVAS

Foto: Reprodução/Facebook

Por G1 e TV Globo — O presidente Jair Bolsonaro atravessou a pé nesta quinta-feira (7) a Praça dos Três Poderes, em Brasília, para se dirigir ao Supremo Tribunal Federal (STF) acompanhado de ministros e um grupo de empresários.

Em uma visita que não estava previamente agendada, Bolsonaro se reuniu com o presidente do tribunal, Dias Toffoli, e fez um apelo para que as medidas restritivas nos estados, motivadas pela crise do coronavírus, sejam amenizadas.
No encontro, Toffoli disse que a pandemia do coronavírus exigiu medidas restritivas, como o isolamento social, recomendadas pelas autoridades de saúde, entre as quais a Organização Mundial de Saúde (OMS). Toffoli também sugeriu que as ações sejam coordenadas entre União, estados e municípios.
O STF já decidiu que prefeitos e governadores têm autonomia para decidir quais medidas adotar no enfrentamento da pandemia.
A ida do presidente ao STF não estava prevista na agenda oficial, divulgada pela Secretaria de Comunicação Social. Procurada, a assessoria do STF informou que o encontro com Toffoli foi marcado de última hora e também não estava previsto na agenda do ministro.
Segundo informou o Blog do Camarotti, integrantes do STF consideraram que o movimento improvisado do presidente foi uma tentativa de constranger e dividir com o tribunal o ônus dos efeitos da pandemia do coronavírus.
Bolsonaro permaneceu no STF por cerca de 50 minutos. No encontro, disse que assinou um decreto para ampliar a quantidade de atividades essenciais em meio à pandemia do novo coronavírus.
Isolamento x economia
Em todo o mundo, países que adotaram medidas de isolamento mais rigorosas conseguiram evitar uma disparada dos casos de Covid-19, a doença provocada pelo coronavírus. Em países onde as medidas demoraram mais para serem adotadas, como Itália e Estados Unidos, o número de casos e de mortes é bem maior.
Apesar das afirmações de Bolsonaro, muitos setores da indústria brasileira não pararam, como construção civil, energia e alimentação, por exemplo, considerados essenciais.