
“É virtualmente impossível não pegar notas com a droga. Elas estão distribuídas por toda a parte”, explica o pesquisador Wagner Pacheco, do Departamento de Química Analítica da UFF.
A ideia era realizar no Brasil um estudo já feito na Europa e Estados Unidos. A pesquisa mostrou que a contaminação das notas de real seguem a mesma lógica vista nas de euro e dólar. “Esse é o cenário atual dos grandes centros do mundo”, afirmou Ricardo Cassella, químico que trabalhou em parceria com Pacheco.
Os especialistas explicam que existem três possíveis razões para o fato. O primeiro é o grande número de usuários e traficantes que enrolam as notas para aspirarem a droga. Outro ponto é que o material que constitui a nota é umido, o que facilita a impregnação da cocaína. O terceiro motivo é a intensa circulação do dinheiro e a mistura de notas nas máquinas de saque e nos bancos.
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